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Cloud: de "provável", passou a ser "inevitável" dentro das empresas

Por| 07 de Outubro de 2015 às 21h59

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Cloud: de "provável", passou a ser "inevitável" dentro das empresas
Cloud: de "provável", passou a ser "inevitável" dentro das empresas

* Em Las Vegas, EUA

Nuvem é o novo normal, flexibilidade é a nova regra, liberdade é a palavra de ordem e big data é a nova mina de ouro. E mais: cloud precisa ser fácil de implementar e precisa deixar o cliente tranquilo - os dois últimos pontos são características que quem ainda não está na nuvem sempre aponta como grandes barreiras. Em geral, esses conceitos resumem bem a série de anúncios que a AWS, maior fornecedora de estrutura em nuvem do mundo, fez no keynote de abertura do AWS Re:invent, seu principal evento anual que acontece esta semana em Las Vegas (EUA).

Só hoje, 12(!) anúncios foram feitos, amanhã tem mais 5 (!!) e eles somam-se aos 484(!!!) já realizados ao longo de 2015 pela empresa. Essa é a prova cabal de que a nuvem é um mercado bastante dinâmico e, como disse Jim Fowler, CIO da GE, em uma rápida apresentação esta manhã, "a cloud deixou de ser provável para ser inevitável" dentro das corporações.

Apesar da quantidade de anúncios, o AWS Re:invent não é um evento "egocêntrico", onde a AWS fala apenas de si mesma: na verdade, ele beira o "educacional", já que as quase 300 sessões são focadas em cases de clientes e em como eles estão utilizando a plataforma da Amazon para promover maior agilidade. Nessas sessões, clientes trocam experiências, se atualizam e veem, na prática, como tanta novidade é utilizada dentro das diversas corporações.

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Para o alto e avante

Hoje, a Amazon Web Services já contabiliza mais de 1 milhão de clientes ativos em todo o planeta, e os números não param de aumentar. Seus principais produtos cresceram entre 95 e 127% no último ano (Q2 2014-Q2 2015), e seu faturamento aumentou 81% no mesmo período, passando de US$ 4 bi (Q2 2014) para US$ 7,3 bi (Q2 2015). Também, pudera: TUDO, desde o metrô de Londres, passando pela NASA e culminando com a Magazine Luisa, no Brasil: o que essas empresas têm em comum é o seu sistema rodando em instâncias AWS.

"Há várias razões para as empresas mudarem rapidamente para a nuvem: desde o aumento de agilidade até a possibilidade de se tornar global em minutos", disse Andy Jessy, VP da AWS. "As empresas foram conquistadas pela nuvem porque você tem liberdade para decidir seu próprio destino, e até mudar a realidade do negócio e do mercado com uma boa ideia. Por isso a cloud está crescendo tão rápido. O que vemos é que, quando a empresa experimenta, ela não consegue mais voltar à maneira antiga de fazer as coisas".

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Amazon Snowball (Foto: Divulgação)

Um dos anúncios, que arrancou aplausos da plateia, foi o primeiro produto físico da empresa: o Amazon Snowball. Trata-se de um container desenhado especialmente para tráfego de dados, com bastante segurança, resistência e encriptação. Dentro dele cabem 50 TB de dados, que podem funcionar em paralelo com outras "Snowballs" para multiplicar a transferência de dados. Com o big data, as bases de dados das empresas estão se tornando cada vez maiores e torna-se cada vez mais improvável a utilização da rede da companhia, por mais capaz que ela seja, para uma migração de banco de dados, por exemplo. Com o Snowball, é possível transferir dados de maneira física do ponto A para o ponto B. "Nunca menospreze a largura de banda de um carro da FedEx", brincou Jessy. E é isso mesmo que eles pretendem fazer.

Outro anúncio que fez par ao Snowball foi o Kinesis Firehose, solução que captura dados de centenas de milhares de fontes diferentes e os entrega diretamente às instâncias AWS, em tempo real.

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O QuickSight provê uma solução de Business Intelligence rápida, fácil de usar, e custando 1/10 das soluções tradicionais. O serviço usa uma nova engine (SPICE) para performar cálculos avançados e renderizar visualizações de forma praticamente instantânea, e se integra automaticamente com os dados da AWS.

A Amazon também mostrou soluções que facilitam a migração de banco de dados com uma ferramenta de schema migration que promove essa transferência sem praticamente nenhum downtime, o AWS Database Migration Service. A empresa também anunciou que seu serviço de banco de dados relacional (Amazon RDS) vai suportar o MariaDB, um banco de dados open-source compatível com MySQL.

* O jornalista viajou para a AWS Re:invent a convite da Amazon Web Services.