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Alteração na energia magnética do cérebro pode reduzir a crença em Deus

Por| 19 de Outubro de 2015 às 10h29

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Um novo estudo da Universidade de York, no Reino Unido, concluiu que alterar a energia magnética dirigida para o cérebro pode mudar as crenças de uma pessoa em relação a Deus, bem como reduzir o preconceito contra imigrantes. Cientistas da Universidade de York e da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, utilizaram energia magnética nos cérebros de algumas pessoas para estudar determinadas regiões cerebrais que estavam ligadas a ideologias.

"As pessoas recorrem frequentemente à ideologia quando são confrontados com problemas", disse Dr. Keise Izuma, um dos autores do estudo. "Queríamos descobrir se a região do cérebro que resolve problemas concretos, como decidir como mover o corpo para superar um obstáculo, também está relacionada a resolução de problemas abstratos abordados pela ideologia".

Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos. O primeiro recebeu um procedimento placebo que não impactou seus cérebros e o segundo recebeu energia na parte posterior do córtex frontal - localizada a poucas polegadas acima da testa e que está ligada à detecção e resposta aos problemas. Os cientistas pediram para que todos os participantes pensassem sobre a morte e, em seguida, perguntou-lhes sobre suas crenças religiosas, bem como os seus pensamentos referentes a imigração nos Estados Unidos.

O segundo grupo que recebeu a energia magnética apresentou uma diminuição de 32,8% na crença em Deus ou em criaturas celestiais. Eles também foram cerca de 28,5% mais positivos no que se refere aos imigrantes em seu país. "Estamos decididos em fazer as pessoas se lembrarem da morte, porque estudos anteriores mostraram que as pessoas se voltam para a religião para o conforto em face da morte", disse Izuma em um comunicado para a imprensa. "Como esperado, nós descobrimos que, quando a energia no córtex frontal posterior é alterada, as pessoas ficam menos inclinadas a desenvolverem ideias religiosas de conforto, apesar de serem induzidas a pensar na morte".

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Curiosamente, ao rever as crenças dos participantes com respeito aos imigrantes, os pesquisadores tiveram duas reações. O primeiro grupo elogiou atitudes dos Estados Unidos com respeito a esta questão. Já o segundo grupo criticou o país. Com isso, foi possível concluir que a estimulação magnética tornou as pessoas mais inclinadas a aceitarem um imigrante.

"Quando a região do cérebro que normalmente nos ajuda a detectar e responder a ameaças é perturbada, vimos uma reação menos negativa", concluiu Izuma.

Fonte: Medical Daily