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Cientistas podem ter encontrado gigantesca estrutura alienígena em estrela

Por| 19 de Outubro de 2015 às 10h46

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Cientistas podem ter encontrado gigantesca estrutura alienígena em estrela
Cientistas podem ter encontrado gigantesca estrutura alienígena em estrela

A comunidade científica — e toda a internet — está em polvorosa e à procura de respostas em meio às estrelas. Em tempos em que a descoberta de água em Marte reacende a discussão sobre a existência de vida fora da Terra, a última semana serviu para deixar os astrônomos ainda mais intrigados com o que se esconde em meio ao universo.

Tudo começou quando o telescópio espacial Kepler observava a chamada KIC 8462852, uma estrela localizada a 1.480 anos-luz do nosso planeta. Tudo ia muito bem até que, de repente, eles notaram uma estranha variação em sua luminosidade, quase como se algum tipo de estrutura desconhecida tivesse passado pela frente dela, obstruindo o caminho a luz e criando esse efeito. O problema é que ninguém sabe até agora o que é de verdade e isso deu início a várias especulações — incluindo aquela que você está pensando.

O caso todo é tão bizarro e inexplicável que os próprios pesquisadores acreditam que esse fenômeno pode estar relacionado de alguma forma à vida alienígena. E, quando os próprios cientistas descartam todas as possibilidades lógicas para apostar em ETs, é porque a coisa é mesmo complicada.

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De acordo com uma pós-doutora da Universidade de Yale, Tabethe Boyanjian, esse tipo de coisa é algo que os astrônomos nunca haviam observado antes. Ela explica que várias outras teorias foram cogitadas, mas nenhuma delas se encaixa dentro daquilo que foi observado pelo telescópio.

Ela conta ainda que, ao longo dos seis anos em que o Kepler passou em sua missão de análise de dados estelares, o KIC 8462852 apresentou um tipo de irregularidade em forma e uma variação em seu brilho que não tinha uma frequência definida como acontece com qualquer outro tipo de corpo celeste. Segundo Bouanjian, eles detectaram essa anomalia em 2011 e, desde então, seguem acompanhando.

Segundo os cientistas, essa atividade bizarra tem uma duração variável entre 5 e 80 dias. E é exatamente essa falta de padrão que vem intrigando toda a comunidade científica, que ainda não conseguiu explicar o que está acontecendo.

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Tanto que a equipe da pós-doutora, em um artigo publicado recentemente, afirma que nenhuma das hipóteses levantadas até agora é capaz de justificar o que o telescópio Kepler observou, visto que os dados coletados não se encaixam em nenhum conceito conhecido até então. E a hipótese mais plausível até agora é a existência de fragmentos de exocometas — cometas fora do nosso Sistema Solar — que orbitam em torno da estrela e, por conta da variedade no tamanho, acabam ofuscando o brilho da KIC 8462852 em diferentes intensidades.

Só que, por outro lado, há aqueles que acreditam que esse fenômeno comprova a existência de alienígenas. Como o astrônomo Jason Wright afirmou ao site The Atlantic, aliens são sempre a última hipótese que os pesquisadores cogitam, mas o que foi visto pelo telescópio é algo que você poderia esperar de uma civilização extraterrestre.

Segundo ele, esse brilho anômalo da estrela é resultado de um tipo de construção que esses seres criaram ao redor do corpo celeste. Para Wright, é quase como se esses ETs tivessem criado grandes painéis para coletar a iluminação estelar, quase como gigantescos painéis solares, e colocado em torno de toda a KIC 8462852.

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Esse tipo de estrutura, embora bastante fantasiosa, tem um nome bem específico e um embasamento científico: Esfera de Dyson. Proposta pelo físico teórico Freeman Dyson em 1960, ela seria como uma série de satélites colocadas em torno da estrela quase como uma casca — ou mesmo uma nave — a fim de coletar a energia ali presente.

E, enquanto ainda não há um consenso que prove se estamos sozinhos ou não no universo, os grupos de Wright e Boyajian vão unir forças para tentar encontrar uma resposta que convença toda a comunidade astronômica. Para isso, eles querem usar um enorme telescópio a rádio para tentar captar sinais que comprovem (ou não) a existência dessa tecnologia alienígena.

De acordo com Jason Wright, se realmente existir uma civilização avançada em outros planetas, a energia produzida por sua tecnologia pode ser, de algum modo, captada por nós por meio de comprimentos de ondas infravermelhas. Para ele, assim como o nosso computador emite calor quando ligado, algo semelhante deve acontecer com os ETs — e o único desafio está em saber para onde olhar. Assim, a bizarrice descoberta em KIC 8462852 pode ser a resposta que faltava.

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Fonte: Daily Mail, The Atlantic