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Anonymous cumpre promessa e revela centenas de membros da Ku Klux Klan

Por| 06 de Novembro de 2015 às 10h22

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Anonymous cumpre promessa e revela centenas de membros da Ku Klux Klan
Anonymous cumpre promessa e revela centenas de membros da Ku Klux Klan

Na semana passada, o grupo de hackers Anonymous prometeu que revelaria as identidades de centenas de membros da organização norte-americana Ku Klux Klan. A promessa foi cumprida e os hackers liberaram na internet nomes e outros dados pessoais de cerca de 400 membros do grupo considerado terrorista.

Além da revelação de identidades, o Anonymous divulgou dados que incluem sites e páginas em redes sociais que supostamente estão afiliados à Ku Klux Klan. As informações dos membros que tiveram suas identidades reveladas ainda incluem endereços de e-mail e páginas do Facebook.

"Consideramos esta liberação de dados como uma forma de resistência contra as táticas de violência e intimidação cometidas contra o público por vários membros de grupos da Ku Klux Klan ao longo da história", declarou a equipe dos Anonymous por trás da chamada Operação KKK. "Defendemos a liberdade de pensamento e de expressão. Os Anonymous responsáveis por essa operação não apoiam atos de terrorismo e os atos de ódio infligidos na opinião pública".

OFFICIAL #OpKKK #HoodsOff 2015 Data Release. https://t.co/EQODjs7wpA With Love, Anonymous

— Operation KKK (@Operation_KKK) 5 novembro 2015
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A lista com os membros da organização não inclui nomes de políticos ou funcionários do governo, mas vários deles foram identificados como policiais.

É importante lembrar que o Anonymous havia prometido liberar cerca de mil identidades da Ku Klux Klan, o que pode sugerir que o grupo ainda possui outros nomes a serem divulgados publicamente. Outro motivo da redução do número de nomes na lista, conforme o próprio grupo afirmou, é que não existia confirmação de que alguns nomes estariam de fato ligados a KKK. "Temos eliminado vários nomes da nossa lista para uma maior investigação. Preferimos ter uma lista exata, mas pequena", explicou o grupo de ciberativistas em mensagem no Twitter pouco depois de divulgar a lista.

Fonte: Re/Code