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Um terço dos brasileiros guarda segredos em smartphones

Por| 10 de Novembro de 2015 às 13h05

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Um terço dos brasileiros guarda segredos em smartphones
Um terço dos brasileiros guarda segredos em smartphones

Mesmo sabendo da grande incidência de roubos, invasões e ameaças físicas ou virtuais, parece que os brasileiros não estão muito preocupados com a segurança de suas informações confidenciais. De acordo com um estudo da Kaspersky, 32% dos brasileiros, ou seja, quase um terço, guardam em seus dispositivos informações, dados ou segredos que não podem ser vistos por mais ninguém.

Aqui, por exemplo, estamos falando de fotos ou vídeos íntimos ou mensagens comprometedoras, por exemplo. Quando se inclui na lista artigos como senhas, contatos ou arquivos confidenciais, esse total salta para 89%, constituindo um risco ainda maior não somente para os usuários em si, mas também para as companhias, uma vez que muitas dessas informações podem ser corporativas e sigilosas.

E por mais que muitos conheçam os perigos do mundo real ou digital, poucos fazem algo a respeito. A pesquisa revelou também que apenas 30% dos brasileiros mudam seu comportamento online quando estão acessando redes Wi-Fi públicas, evitando, por exemplo, o acesso a bancos, redes sociais ou redes corporativas; enquanto mais de 25% não utilizam recursos de segurança nos smartphones, como sistemas de bloqueio remoto ou a função de localização, que permite encontrar o celular em caso de perda.

É justamente a falta desse tipo de preocupação que fere um outro dado: 25% das pessoas que tiveram seus smartphones perdidos ou roubados viram suas informações pessoais sendo divulgadas na rede. O risco de invasão, quebra de privacidade e ataques hackers também aumenta na medida em que os dispositivos são levados para qualquer lugar – 68% dos usuários disseram utilizar o telefone na cama, enquanto 40% o fazem no banheiro. São imagens que, se obtidas por meio de uma brecha na segurança, podem causar ainda mais constrangimento.

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Por conta de tudo isso, a Kaspersky alerta: segurança não é um fator opcional. A empresa sugere aos usuários que definam senhas complexas para seus dispositivos e avalie corretamente os perigos de possuir certos dados na memória dos aparelhos, além do uso em redes públicas. O uso de antivírus e dispositivos de proteção também é importante, assim como a atenção ao download de aplicativos, algo que deve ser feito apenas de fontes seguras e somente em redes protegidas.

Fonte: Kaspersky