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Os dez melhores jogos de 2015

Por| 01 de Dezembro de 2015 às 12h52

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2015 está chegando ao fim e, com ele, uma sequência de jogos épicos e grandes lançamentos. É claro que ainda tem muita coisa chegando por aí, como Just Cause 3 e Rainbow Six: Siege, mas já dá para olhar para trás e relembrar alguns dos melhores títulos que passaram por nossas mãos neste ano que já está em seus momentos derradeiros.

Por isso, como fizemos em 2014, vamos ao site Metacritic, o principal agregador de notas da imprensa mundial, para descobrir quais foram exatamente os dez títulos mais bem cotados pelo jornalismo especializado. A relação, como não poderia deixar de ser, traz grandes barbadas, mas também surpresas. No mínimo, serve como lembrança do grande 2015 que está terminando, mas também pode funcionar como uma checklist para você que ainda precisa tirar o atraso ou quer sugestões para montar a lista de presentes de Natal.

Como sempre, consideramos apenas os lançamentos originais, ou seja, games que efetivamente foram lançados ao longo de 2015, e os colocamos em ordem decrescente, de acordo com as avaliações do Metacritic. Relançamentos ou remasterizações, claro, também não podem ser deixados de lado, por isso ganham uma lista específica mais adiante. Confira e divirta-se!

10. Kerbal Space Program (PC)

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A onda dos simuladores gerou absurdos “sérios” como Farming Simulator e outros carregados de zoeira como I Am Bread e Goat Simulator. Em meio a tudo isso, porém, os aficionados pelo espaço sideral foram agraciados com Kerbal Space Program, um título que coloca o jogador na pele do administrador de um projeto para levar uma raça alienígena ao espaço.

As condições são semelhantes às da Terra e engana-se quem acredita que a tarefa é fácil. Levar um homem – ou um Kerbal, nesse caso – ao espaço não é tarefa nada fácil e durante a jogatina é preciso lidar com uma série de variantes. Será que sua nave aguenta a reentrada e tem combustível suficiente para entrar em órbita? Os foguetes auxiliares, ao serem desconectados, deixarão sua nave à deriva ou completamente fora de controle? Como está o vento e as condições atmosféricas para lançamento?

O melhor de tudo: Kerbal Space Program tem um brasileiro na equipe de produção. O game é dirigido por Felipe Falanghe, que lidera o time de desenvolvimento da produtora mexicana Squad. Com modos casuais e extremamente técnicos, o título traz diversão aliada à ciência e promete horas e horas de jogatina.

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9. Ori and the Blind Forest (Xbox One, PC)

Arte e plataformas se misturam no título da Moon Studios, Ori and the Blind Forest, um exclusivo do console da Microsoft, mas que também está disponível para os computadores. Quem esteve na Brasil Game Show do ano passado, por exemplo, pôde conferir em primeira mão a atmosfera lúdica e extremamente bela do game lançado em março, mais um daqueles que chegou com pouco alarde e acabou surpreendendo.

Na história, o jogador assume o controle de Ori, um espírito guardião que acabou caindo de uma árvore durante uma tempestade e foi criado por uma criatura mítica chamada Naru. A morte de seu guardião durante um cataclisma leva o protagonista a buscar seus antigos poderes e com a ajuda de Sein, outro ser feito de energia, deve lutar e resolver enigmas para recuperar seu antigo status.

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Com uma visão 2D e jogabilidade ao estilo dos velhos jogos de plataforma, Ori and the Blind Forest é um game simples, mas altamente viciante. À medida que avança, novas habilidades vão sendo desbloqueadas e os inimigos e desafios se tornam mais difíceis. A recompensa é, acima de tudo, visual e os gráficos são de encher os olhos.

8. Skylanders Superchargers (PS4, PS3, Xbox One, Xbox 360, Wii U, iOS)

A ideia de unir bonequinhos colecionáveis e jogabilidade deu super certo para a Activision que, durante 2015, conseguiu colocar Skylanders Superchargers entre os melhores títulos do ano. Desenvolvido pela Vicarious Visions, o título com toques de RPG trouxe, pela primeira vez, elementos de corrida, com os personagens a bordo de carros e utilizando seus poderes para vencer.

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Dividido praticamente ao meio entre fases comuns e provas de velocidade, Superchargers funciona com o uso do Portal do Poder, capaz de transformar os personagens de plástico em protagonistas virtuais. O game é vendido com o acessório e algumas figuras, com outras podendo ser compradas separadamente e ativando o colecionador que há dentro de todos nós. É melhor que sua carteira esteja recheada.

O título lembra saudosos títulos como Crash Team Racing e Diddy Kong Racing ao não apenas criar rotas alternativas e entregar power-ups para facilitar no trajeto até a linha de chegada, mas também por contar com batalhas contra chefes de fases igualmente motorizados. A mistura de nostalgia, colecionismo, personagens carismáticos e uma jogabilidade apurada apela tanto aos pequenos quanto aos grandinhos e mostra que os videogames vêm com o intuito de serem divertidos.

7. Tales from the Borderlands (PC, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One, Android, iOS)

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Resultado de um crossover entre uma das principais séries de ficção científica dos jogos e uma desenvolvedora especializada em contar boas histórias, Tales from the Borderlands deixa o bom e velho estilo em primeira pessoa da saga para ser um adventure. Tudo isso sem perder os gráficos bastante característico e o clima de zoeira, que contrasta diretamente com a terra devastada e os personagens que rompem barreiras éticas e morais.

Situada no planeta Pandora, a história de Tales from the Borderlands segue Rhys e Fiona, envolvidos diretamente com a busca por tesouros e o legado deixado pelo segundo game da franquia. Ele é um funcionário da Hyperion que quer ser promovido a todo custo, mas é odiado por seu superior. Ela é uma golpista que acaba se unindo ao almofadinha e, juntos, se envolvem na busca pelos segredos do local.

A aventura tem altos e baixos e é dividida em cinco episódios. De acordo com a crítica especializada, dois deles aparecem entre os melhores títulos do ano, servindo não apenas como uma nova perspectiva para quem é fã de Borderlands, mas também como uma ótima história para quem não manja nada e quer entrar nesse mundo.

6. Super Mario Maker (Wii U)

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Quem sempre sonhou em ser um designer de jogos já tem uma oportunidade de trabalhar com uma das maiores franquias do mundo dos games, mas, infelizmente, sem receber nada por isso. Em Super Mario Maker, a Nintendo entrega seus personagens, fases e inimigos consagrados literalmente nas mãos dos usuários para que eles possam fazer o que quiserem.

É uma proposta que se retroalimenta, em um jogo praticamente infinito. Todos podem criar estágios que são publicados na internet para quem quiser ser desafiado. Dá para misturar elementos dos diferentes jogos da franquia, recriar clássicos ou tomar inspiração de outros jogos. O caminho a seguir está nas mãos de cada um.

E para garantir que não existam troladas, Super Mario Maker exige que o próprio criador termine sua fase antes de publicá-la a todos. Assim, a Nintendo garante uma moderação da comunidade e também a ausência de estágios impossíveis de se vencer, como normalmente existem em jogos que entregam as ferramentas de criação nas mãos dos próprios jogadores.

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5. Pillars of Eternity (PC)

O nome épico denota um fator que está presente em toda a proposta. O jogo desenvolvido pela Obsidian Entertainment (a mesma de Neverwinter Nights 2 e Fallout: New Vegas) é exclusivo para computadores e, desde março, quando foi lançado, chamou a atenção por sua história profunda e combate extremamente estratégico, situados em um mundo incrível.

É um momento sombrio nas terras de Eora. Os recém-nascidos estão vindo ao mundo sem alma, um fenômeno sobrenatural sem explicação, mas que promete extinguir toda a vida no local. O jogador assume o papel de um “Watcher”, alguém capaz de enxergar justamente esse aspecto das pessoas e também suas vidas passadas. Essas são suas armas para desvendar não apenas o mistério global, mas também as próprias e desconhecidas origens.

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Como sucessor espiritual da franquia Baldur’s Gate, Pillars of Eternity chamou a atenção antes mesmo de seu lançamento, quando foi financiado pelo Kickstarter com uma das maiores arrecadações da história da plataforma, ultrapassando a marca dos US$ 4,1 milhões. Para os fãs e a imprensa, aparentemente cada centavo foi muito bem investido e o game figurou entre os melhores do ano.

4. Bloodborne (PS4)

Pegue a dificuldade extrema de Dark Souls e adicione duas coisas: o tempero da nova geração e armas de fogo. É essa a premissa de Bloodborne, título da From Software que é exclusivo do PlayStation 4 e coloca o jogador em uma Londres extremamente sombria e devastada por uma praga que transformou todo mundo em horrendas criaturas.

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A jogabilidade é a mesma que todos já estão acostumados. O mesmo vale para o sistema de saves e mortes persistentes, sem check-points. Se o seu personagem é ceifado em batalha, você volta para o começo e perde todos os pontos conquistados até então. Seguir em frente, sendo assim, é um jogo complexo de risco e consequência.

Com a adição de armas de fogo no lugar dos escudos da série Souls, a coisa se tornou mais estratégica ainda. O personagem está mais vulnerável, claro, mas, ao mesmo tempo pode atacar de uma distância maior, além de utilizar os disparos para criar aberturas na defesa dos oponentes. Quem souber fazer isso, terá futuro nesse mundo desgraçado.

3. Undertale (PC)

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Um dos poucos games independentes a entrarem para a lista de melhores do ano, Undertale foi desenvolvido quase que por uma única pessoa. Toby Fox é o diretor, desenvolvedor, compositor, roteirista e também dono da desenvolvedora, porque não, toby fox e contou apenas com a ajuda de um artista para completar as artes do título. Um pequeno andando ao lado de gigantes, sem se intimidar.

No RPG, o jogador assume o controle de uma criança humana perdida no Underground, o subsolo da Terra onde habitam monstros e criaturas malignas. Ou não, já que a proposta coloca o jogador justamente para questionar as lendas que são contadas sobre esses seres, banidos da superfície e que, agora, podem ser sua única esperança de voltar.

Com elementos de combate e uma história sombria, Undertale coloca o jogador como principal responsável pela própria sobrevivência. Suas decisões terão impacto total no destino do protagonista e também de outros personagens. Saber pesar o momento de atacar e o momento de se aliar, mesmo que temporariamente, pode ser a diferença entre vitória e fracasso.

2. The Witcher III: Wild Hunt (PC, PlayStation 4, Xbox One)

Agora sim estamos falando de gente grande. O projeto mais ambicioso da história da desenvolvedora CD Projekt Red, que já vinha expandindo as fábulas polonesas para além de suas próprias fronteiras, chega à sua terceira e derradeira versão, com um mundo aberto persistente, economia fluida, centenas de missões e um sem número de personagens para conhecer.

O “bruxeiro” do título é Geralt of Rivia, que após resolver todos os seus conflitos tenta seguir com a própria vida. Antes disso, porém, ele parte em busca de Yennefer, seu amor, e acaba se envolvendo com a Wild Hunt, uma horda de elfos que estão caçando Ciri, a única restante de uma linhagem ancestral que possui o poder de manipular o espaço e o tempo.

Com uma história épica e mais de 100 horas de jogo, The Witcher III: Wild Hunt foi um dos primeiros jogos anunciados para a nova geração e chega para mostrar exatamente o que ela é capaz de fazer. Expansões e DLCs apenas adicionaram a esse mundo já grandioso, que está assassinando a vida social de muita gente.

1. Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (PC, PS4, Xbox One, Xbox 360, PS3)

Temos aqui uma barbada que, antes mesmo de seu lançamento, já era apontado como um grande candidato a melhor jogo do ano. E, pelo menos na somatória da crítica especializada, realmente esse feito foi obtido. A obra derradeira de Hideo Kojima, que deixa a KONAMI e também a franquia que ajudou a criar em meio a uma grande polêmica, parece ter impressionado a todos.

A opinião não é unânime e o título vem dividindo muita gente desde seu lançamento. E isso, por si só, já é uma característica de um grande game, parte de uma franquia maior ainda. Em The Phantom Pain, seguimos a saga de recuperação de Big Boss após a destruição de sua base e exército, quando ele parte não apenas em busca de vingança, mas também atrás de seus próprios ideais.

Pela primeira vez, a franquia Metal Gear ganha ares de mundo aberto, com fases que se passam no Afeganistão e na África. Gadgets, armas e dispositivos tecnológicos estão disponíveis às centenas, bem como as missões, que prometem prender muita gente ao sofá por longas e divertidas horas.

Menções honrosas

Mas nem só de grandes jogos e de lançamentos viveu a indústria no ano de 2015. Vimos também uma série de remasterizações, expansões e títulos que merecem destaque, mas no momento em que este texto foi escrito, ainda eram recentes demais para terem médias significativas. Nós, claro, não poderíamos esquecê-los.

Grand Theft Auto V (PC)

Temos aqui um título que dispensa explicações. Quase dois anos depois de sua estrondosa chegada aos consoles, GTA 5 finalmente aterrissa nos PCs em sua melhor versão até agora, cheia de recursos exclusivos, gráficos maravilhosos e o modo online insano que faz tanto sucesso no YouTube.

Seja para seguir a história, trocar tiros e apostar corridas online com outros jogadores ou controlar um cavalo que dirige uma Ferrari em um dos diversos mods disponíveis, GTA 5 cravou seu lugar entre os melhores títulos de todos os tempos. E se você procura uma edição definitiva, essa é a de PC.

The Legend of Zelda: Majora’s Mask (3DS)

Se estamos falando dos melhores jogos não apenas de 2015, mas de todos os tempos, não podemos esquecer de uma das melhores histórias já contadas nos games. Em Majora’s Mask, o mundo está à beira do caos e o jogador, na pele do herói Link, tem um tempo limitado para salvá-lo.

Na versão para o portátil, a Nintendo não apenas repaginou os gráficos, mas também adicionou novas funcionalidades. O resultado é ainda melhor que o original, lançado em 2000 para o Nintendo 64. Um clássico absoluto que merece ser conhecido por todos ou jogado novamente por quem já teve contato com ele.

Fallout 4 (PC, PS4, Xbox One)

Mais um daqueles jogos assassinos de vida social, Fallout 4 mostra, pela primeira vez, as origens da guerra nuclear que permeia toda a série. Ao começar o game, você ainda vive em uma era de bonança, em que a tecnologia facilita a vida das pessoas, até que uma bomba acaba com tudo.

Ao acordar, 200 anos depois, tudo está mudado, mas o ser humano ainda tenta encontrar uma noção de normalidade em meio a um mundo devastado e tomado por monstros que sofreram mutação. Agora, você pode construir sua casa e montar um arsenal personalizado de armas, além de contar com a fiel companhia de um cachorro. Há muito o que se fazer aqui, então é melhor que você arregace as mangas e comece de uma vez.

Star Wars Battlefront (PC, PS4, Xbox One)

Se você sempre sonhou em fazer parte das batalhas do mundo criado por George Lucas, Star Wars Battlefront é o game que vai te deixar mais próximo disso. Criado com fidelidade pela DICE e pela Electronic Arts, o título coloca o jogador em meio a grandes momentos da saga, como a Batalha de Hoth, o combate em Endor ou os acontecimentos de Jakku, que fazem parte do novo filme, O Despertar da Força.

Você poder ser não apenas um soldado de infantaria, mas também pilotar naves e veículos da franquia, como as X-Wing, walkers imperiais ou TIE Fighters. Ou, se preferir, enfrentar o combate na pele dos grandes heróis de Star Wars. Nada grita mais à franquia do que o som de um encontro dos sabres de luz de Luke Skywalker e Darth Vader, e aqui essa guerra acontece em grande estilo.

Shovel Knight (PS4, Vita)

Deixa a capa e a espada de lado, a onda agora é usar uma enxada. Com gráficos em pixel art e uma jogabilidade de plataforma, o título retro da Yacht Club Games continua sua jornada bem-sucedida no PlayStation 4 e Vita, trazendo a ação que já conquistou tanta gente em uma versão definitiva para os consoles da Sony.

Após um exílio autoimposto pela morte de sua amada, o Shovel Knight se vê obrigado a voltar quando o destino do mundo é ameaçado pela Enchantress, uma imperatriz que está espalhando o mal pela terra. Agora, ele parte para enfrentar a forças da Order of No Quarter e, no processo, acaba encontrando também um velho amigo.