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Apple fecha acordo com Taylor Swift para transmissão exclusiva de show no Music

Por| 14 de Dezembro de 2015 às 10h35

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Apple fecha acordo com Taylor Swift para transmissão exclusiva de show no Music
Apple fecha acordo com Taylor Swift para transmissão exclusiva de show no Music
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A batalha entre a indústria fonográfica e os serviços de streaming parece ter encontrado uma grande protagonista: Taylor Swift. A cantora já havia arranjado briga com o Spotify por não concordar com o modelo gratuito oferecido pela companhia aos seus usuários e agora ela acaba de fechar um contrato de exclusividade com a concorrência para deixar mais do que clara a sua opinião de que somente quem paga por um conteúdo tem acesso a ele. Assim, ela assinou um contrato de exclusividade com a Apple para que os shows de sua mais recente turnê sejam transmitidos apenas no Apple Music.

O anúncio da nova parceria foi feito no último domingo (13) e confirmou que somente os assinantes do serviço de músicas de Tim Cook e companhia vão poder conferir as apresentações. O show deve estar disponível já a partir do próximo final de semana e corresponde à apresentação de Swift para o álbum 1989 realizada no ANZ Stadium, na cidade australiana de Sydney, há pouco mais de duas semanas. Além da performance em cima do palco em si, os usuários do Apple Music ainda vão contar com cenas de bastidores, além de conversas com alguns artistas convidados que compareceram ao show.

Parece algo pontual, mas é o tipo de novidade que possui um peso enorme por conta do significado que carrega. Taylor Swift não é apenas uma das cantoras mais populares do momento, mas também o rosto da indústria contra o modelo gratuito defendido pelo Spotify e outros serviços semelhantes. Ao longo do ano, vimos vários outros nomes e iniciativas tentando acabar com a geração de receita de conteúdo sendo feita apenas a partir de publicidade, sem uma cobrança efetiva por parte de quem consome aquele material. E os casos mais marcantes dessa briga sempre tiveram Swift à frente, sobretudo quando ela se negou a lançar seu último disco no Spotify, o que acabou sendo replicado por outros grandes nomes do cenário musical.

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O fato de estarmos diante da turnê de 1989 é outro ponto importante. Primeiro porque os shows renderam mais de US$ 240 milhões em ingressos vendidos, o que mostra o quão popular ela é. Além disso, o álbum foi o motivo de discórdia com o Spotify e até com a própria Apple, que foi acusada de não pagar os devidos royalties à cantora. Foi somente após uma reclamação em seu blog oficial que Swift conseguiu dobrar até mesmo a toda poderosa Maçã e transformá-la em uma aliada nessa cruzada.

Os termos desse contrato de exclusividade com a Apple Music não foram revelados, mas é bem possível que tenhamos algo mais além da transmissão do show. Tanto que a estação Beats 1 já anunciou que a artista vai ser entrevistada pelo DJ Zane Lowe ainda nesta segunda-feira (14), o que pode indicar que deve haver uma cláusula referente a uma maior participação em programas exclusivos.

E pode ter certeza de que teremos mais nomes da música seguindo esses passos no futuro, o que vai forçar o Spotify a se reinventar para não ser deixado para trás.

Fonte: The New York Times