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Saiba como sobreviver com seu smartphone de 16 GB

Por| 16 de Dezembro de 2015 às 11h54

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Saiba como sobreviver com seu smartphone de 16 GB
Saiba como sobreviver com seu smartphone de 16 GB

Foi-se o tempo em que 16 GB era um espaço mais do que o suficiente para armazenar seus arquivos em um smartphone. Há apenas alguns poucos anos, os modelos básicos do iPhone, Galaxy e outros aparelhos eram capazes de guardar todas as suas músicas, fotos e vídeos, além da grande infinidade de aplicativos que você baixava incessantemente. No entanto, isso é algo que ficou no passado.

Repare a cada novo anúncio: aumentam a resolução da câmera, a qualidade dos vídeos e adicionam uma série de outras pequenas funções que criam arquivos grandes, mas nada que pareça se adequar aos 16 GB. Para piorar, as fabricantes estão aposentando a estrada para cartões microSD, forçando o consumidor a encarar os 16 GB ou tendo que desembolsar um valor um pouco mais salgado por um de 32 ou mesmo 128 GB. Só que, como estamos falando de Brasil, muita gente tem de se contentar com míseros 16.

E como fazer para sobreviver com tão pouco espaço para guardar seus arquivos? Essa é uma arte que poucos dominam e que somente os anos de experiência lidando com o armazenamento limitado podem ensinar. Ou você pode conferir algumas das dicas abaixo para nunca mais passar raiva quando receber o alerta de que a memória do seu smartphone está acabando.

Abrace a nuvem

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Não tenha medo da nuvem. Se você quiser continuar com aquele seu iPhone de 16 GB, tenha em mente que ela vai ser sua melhor amiga. Não importa se estamos falando do iCloud, Dropbox, OneDrive ou Google Drive. Pode até ser mais de um deles se preferir. O importante é fazer um backup constante de seus arquivos.

A razão para isso é simples: com espaço limitado, você não vai poder manter todas as fotos e vídeos em seu smartphone. Você pode até tentar, mas logo vai perceber que esse é um esforço inútil. No máximo, você vai sacrificar alguns gigas que poderiam ser usados por aplicativos ou algo um pouco mais essencial.

Alguns vão dizer que você pode diminuir a qualidade das fotos ou desligar alguns efeitos que as deixam maiores. É uma alternativa, mas não faz muito sentido investir em um aparelho de última geração e matar um de seus grandes diferenciais. Além disso, enviar as imagens para o PC também não é algo tão interessante assim, já que elas não poderão ser acessadas pelo smartphone. Assim, a nuvem acaba sendo o melhor desses dois mundos, liberando um espaço importante da memória e mantendo tudo isso ao seu alcance.

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Os próprios sistemas mobile já contam com maneiras de tornar tudo isso mais simples. O Google Photos, por exemplo, é uma excelente alternativa tanto para o iOS quanto para o Android, uma vez que funciona com qualquer aparelho e sincroniza todas as suas fotos em um servidor na nuvem, evitando que você desperdice o pouco espaço do seu smartphone com esses arquivos. Ele conta com um sistema de sincronização automática que faz o backup sempre que você conectar a uma rede Wi-Fi e já apaga as imagens da memória de seu celular, evitando o acúmulo de entulho.

O iOS também conta com funções nativas bem semelhantes nesse sentido e integradas ao iCloud. É possível ir até as configurações da nuvem (Ajustes > iCloud > Fotos) e ativar a opção "Otimizar no iPhone". Isso faz com que as fotos armazenadas no aparelho sejam versões menores e mais leves. Já os arquivos originais são enviados para o serviço online.

Para os donos do iPhone 6s e entusiastas das Live Photos, aquelas que se movimentam e parecem mais um GIF do que uma imagem, essas dicas são mais do que necessárias, já que a novidade ocupa muito mais espaço do que o bom e velho JPG tradicional.

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O streaming é seu amigo

Se você vai enviar todas as suas fotos para a nuvem, por que diabos vai continuar guardando músicas em seu smartphone? Com tantas opções de serviços de streaming, ter sua biblioteca dentro do aparelho é um grande desperdício. Spotify, Apple Music, Tidal, Google Play Music e o próprio YouTube podem ajudá-lo a ouvir as canções que você deseja sem lotar a memória do celular.

É claro que isso nem sempre é possível, uma vez que aquele seu artista favorito pode ter ficado de fora desses serviços, o último álbum não entrou ou ser a Taylor Swift. Se for algum desses casos, não há muito o que fazer e você vai ter que enviar os arquivos do jeito antigo, então aproveite o espaço economizado com as fotos e as músicas que as plataformas de streaming já oferecem. Trata-se de equilibrar as forças para otimizar o armazenamento. É transformar os 16 GB em muito mais apenas com a inteligência.

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Ao abraçar o streaming, você pode acessar suas músicas tanto pela internet ou, caso esteja sem conexão ou não queira destruir seu pacote de dados, fazer o download de algumas playlists para ouvi-las offline. Isso vai ocupar um pouco de espaço, sem dúvidas, mas bem menos do que os demais arquivos que você iria usar e ainda com a facilidade de ter um acervo enorme à sua disposição.

Cuidado com os jogos

Todo mundo gosta de ter um game instalado em seu smartphone. Afinal, nunca se sabe quando você vai ter de esperar na fila do banco ou coisa parecida. E não há problema algum com isso, já que a ideia desses dispositivos é realmente trazer esse tipo de diversão para a palma da sua mão. No entanto, você não precisa baixar tudo o que aparece na sua frente.

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Mantenha sempre aqueles games que você mais costuma jogar e deixe os demais para momentos mais específicos. Esses aplicativos estão cada vez mais bonitos e detalhados, ou seja, igualmente maiores. Assim, é muito fácil perder o controle e fazer com que a memória do seu iOS ou Android logo seja devorada pelos joguinhos. Então, antes de sair reclamando que os seus 16 GB de armazenamento não duram mais nada, exclua alguns desses apps. E nem é preciso fazer um grande exercício de desapego, já que tudo pode ser baixado novamente a qualquer momento.

Acompanhe o espaço livre

Não é preciso ir na base do chute para descobrir qual aplicativo está comprometendo mais o espaço disponível em seu smartphone. Todos os sistemas operacionais contam com ferramentas nativas que mostram o quanto cada app instalado está consumindo e o quanto ainda resta para uso. E, mais do que simplesmente indicar isso, esse tipo de ferramenta é mais do que útil na hora de decidir o que fica e o que sai.

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No iOS, por exemplo, basta ir em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciar Armazenamento para ver a lista completa do que está sendo usado. Ele mostra o quanto cada aplicativo ocupa e que tipo de conteúdo cada um deles armazena. Você pode ver o quanto cada podcast está ocupando de espaço, assim como os dados salvos nas conversas de WhatsApp e do Facebook. Por lá, também é possível limpar o cache de algumas aplicações, de maneira a liberar um pouco de espaço no seu dispositivo.

Esse é o tipo de coisa que a gente quase nunca lembra, mas que sempre traz dores de cabeça. Assim, ao fazer isso você ganha alguns mega — ou mesmo giga — a mais que podem ser usados de diferentes maneiras e que, antes, eram apenas parte de um sonho distante.

Se possível, expanda

Como dito, as empresas estão cada vez mais esnobes com o pobre microSD. A Apple nunca aceitou esse tipo de cartão e as demais fabricantes, como a Samsung, já começam a retirar a entrada, impedindo que o usuário expanda o espaço para armazenamento. Porém, se o seu smartphone ainda conta com isso, pode ir sem medo para os cartões maiores e você não vai se arrepender. Em muitos casos, um único microSD é suficiente para guardar todos os seus dados por alguns bons anos. Só tenha certeza de que o tamanho é compatível com o aparelho.