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Twitter tem baixa histórica na Bolsa de Valores

Por| 18 de Dezembro de 2015 às 12h44

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Mais uma má notícia para investidores e, principalmente, executivos do Twitter. Na última quarta-feira (16), a rede social fechou com seu menor valor desde que iniciou suas negociações no pregão, registrando queda de 4% e valendo US$ 23,31. É mais uma das diversas baixas consecutivas que vêm acontecendo desde outubro, quando Jack Dorsey foi apontado como CEO, mas até agora, fez pouco para atender aos temores dos acionistas.

A baixa da vez foi motivada não por questões relacionadas necessariamente à empresa, mas sim, a uma pequena morosidade no mercado. Por outro lado, alguns analistas citaram os alertas enviados a jornalistas e ativistas na última sexta-feira (11), informando sobre a possibilidade de ataques hackers a suas contas, patrocinados por estados totalitários, como um possível fator que minou os valores das ações.

Contou também contra os resultados do Twitter a notícia de que a J. Goldman & Company, uma das principais firmas de investimento dos EUA, reduziu em 96,3% sua participação no Twitter, vendendo 385 mil papeis da rede social ao longo de todo o terceiro trimestre de 2015. A fuga de investidores desse tamanho também é considerada um sinal de problemas, e pode acabar motivando outros acionistas a deixarem a companhia.

Por outro lado, as coisas pareceram um pouco melhores na quinta-feira (17), quando o Twitter teve uma ligeira alta, de 1,46%, com o lançamento do Moments no Reino Unido. A funcionalidade faz sua estreia na Europa depois de dar as caras deste lado do mundo, inclusive no Brasil, e tem como objetivo aumentar o engajamento dos usuários por meio não apenas de usuários em si, mas também de uma curadoria de notícias feita por jornalistas e especialistas.

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Além disso, como forma de aumentar sua monetização e os lucros, o Twitter anunciou que, em breve, passará a exibir anúncios nas linhas do tempo dos usuários mesmo quando elas estejam sendo visualizadas por usuários deslogados. Essa é uma maneira de aumentar o alcance das propagandas e lidar com uma morosidade no fluxo de novos cadastros, uma das principais pedras no sapato do CEO Jack Dorsey.

Fontes: Recode, The Street