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Rumor: Netflix faturou R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2015 e já é maior que o SBT

Por| 11 de Janeiro de 2016 às 14h10

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Rumor: Netflix faturou R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2015 e já é maior que o SBT
Rumor: Netflix faturou R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2015 e já é maior que o SBT
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Que a Netflix é um sucesso absoluto em todo o mundo, isso todos já sabem. Mas até onde vai a popularidade de uma das empresas mais rentáveis da atualidade? Pelo menos aqui no Brasil, a companhia tem colhido bons frutos de sua expansão. Tanto é que, de acordo com o colunista Ricardo Feltrin, a plataforma já lucra mais do que a emissora de Silvio Santos.

Como de costume, a Netflix não divulga dados financeiros ou sobre seus assinantes de outros países – apenas nos Estados Unidos. No entanto, fontes ouvidas pelo jornalista afirmam que a plataforma online possui cerca de 4 milhões de assinantes brasileiros e que o faturamento do serviço no ano passado por aqui ficou na casa do R$ 1,1 bilhão.

Para efeito de comparação, esse valor é R$ 250 milhões a mais do que a previsão mais otimista de faturamento do SBT em 2015, que era de R$ 850 milhões, e quase o triplo do previsto pelo mercado para a Band no mesmo período, algo em torno de R$ 450 milhões. A quantia também é bastante superior ao que era especulado em 2015, quando reportamos aqui no Canaltech que a empresa previa um faturamento inferior a R$ 1 bilhão no Brasil. Se fosse uma operadora de TV, a Netflix já seria maior do que a Band e a RedeTV!, e agora também passaria o SBT.

Algo interessante é que a Netflix tem ido na contramão do cenário enfrentado pelas emissoras de TV aberta e paga: enquanto a primeira registra há meses um faturamento bem abaixo do esperado, a segunda continua perdendo assinantes. Só em outubro do ano passado, o mercado de TV a cabo perdeu 108 mil acessos na comparação com setembro, e esse número foi ainda maior (255,7 mil) se comparado a outubro de 2014.

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Acredita-se que, além do enorme catálogo de filmes, programas e séries (estimado em 1 milhão de produções), a Netflix tem atraído mais usuários por dois fatores; um é o preço, que varia entre R$ 19,90 e R$ 29,90 por mês; o outro é a possibilidade de assistir os conteúdos quando e onde quiser, e sem o incômodo de ter de acompanhar minutos de intermináveis propagandas. Para se ter uma ideia, canais como Sony, Discovery, A&E e Animal Planet chegam a interromper seus programas a cada sete minutos para exibir três minutos de campanhas ou chamadas de outros programas da grade.

Netflix agora é global

Na semana passada, o serviço de streaming anunciou ter se tornado "global", ou seja, está presente em mais de 190 países no mundo – com exceção da China. De acordo com o CEO da empresa, Reed Hastings, os próximos investimentos envolvem a melhoria de compreensão de dados da plataforma para que esta consiga rodar com mais fluidez em qualquer dispositivo. Além disso, o executivo confirmou que, até o final deste ano, o conteúdo disponível e sua tecnologia serão compatíveis com o High Dynamic Range (HDR), presente nos modelos mais atuais de TVs inteligentes.

Após a divulgação da notícia, as ações da Netflix chegaram ao pico de 9,30% nos EUA, sendo cotadas a US$ 117,72 na Bolsa de Nova Iorque.

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Fonte: Ricardo Feltrin (UOL)