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Satélite geoestacionário brasileiro ganha antena de controle em Brasília

Por| 15 de Janeiro de 2016 às 14h25

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Divulgação
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Uma das principais estruturas do primeiro satélite geoestacionário do Brasil já está pronta. Trata-se da antena de alto desempenho que fará o controle do equipamento em terra e que foi montada no Centro de Comando e Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado no 6º Comando Aéreo Regional (COMAR), em Brasília.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, disse que a instalação da antena é uma etapa fundamental no cronograma de construção do satélite. A antena possui de 18 metros de altura e será utilizada para controlar remotamente o aparelho, que ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra. Sebastião Nascimento, gerente de Satélite da Telebras, também destacou a importância da montagem da antena, pois trata-se de um trabalho delicado e difícil de ser implementado.

Uma nova etapa já foi iniciada com testes do mecanismo de movimentação da antena para ajuste dos motores do sistema de apontamento. Técnicos do governo federal estão sendo capacitados na França para assumir as atividades de comando do satélite. Outro estágio do projeto são as plataformas de comunicação e estações de acesso (gateways) de interligação do sistema, cujas licitações estão em andamento. Uma segunda antena auxiliar no comando do satélite também será montada em outro centro de operações, este localizado no Rio de Janeiro.

Avaliado em R$ 1,7 bilhão, o Satélite Geoestacionário brasileiro começou a ser construído pela empresa franco-italiana Thales Alenia Space (TAS), em janeiro de 2014, em Cannes, na França, e está sendo supervisionado pela Visiona, parceria entre a Embraer e a Telebras. O equipamento terá peso equivalente a 5,8 toneladas e terá capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos.

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A banda Ka – que corresponde a 75% da sua capacidade - será usada para ampliar a oferta de internet no pais. Este, inclusive, é um dos principais objetivos do satélite: cobrir áreas onde a internet não consegue chegar via rede terrestre, em especial as regiões que serão atendidas pelo Plano Nacional de Banda Larga, além de servir às comunicações estratégicas do Governo Federal. Todo o território brasileiro estará coberto pelo satélite.

Os outros 25% serão destinados à banda X, uma faixa de frequência voltada para uso militar. Atualmente, as comunicações militares são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites da Embratel. Quando o satélite geoestacionário for lançado, o satélite privado será usado apenas como backup.

O lançamento do Satélite Geoestacionário está previsto para ocorrer entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017

Fonte: Convergência Digital