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Facebook estaria fechando páginas sobre maconha medicinal

Por| 08 de Fevereiro de 2016 às 16h55

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Facebook estaria fechando páginas sobre maconha medicinal
Facebook estaria fechando páginas sobre maconha medicinal
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Em mais uma decisão polêmica e que vem levantando bastante controvérsia, donos de páginas e farmácias relacionados à venda legal de maconha nos Estados Unidos estão alegando verem suas páginas sendo permanentemente fechadas no Facebook. De acordo com a rede social, comentários e postagens que incentivem o uso de drogas vão contra os termos de uso da plataforma.

Por outro lado, em Nova Jersey, onde estão boa parte dos reclamantes, e também em outros 23 estados dos EUA, a utilização de marijuana para fins medicinais é legalizada, e a erva nem mesmo seria considerada uma droga. Entre as páginas bloqueadas pelo Facebook estão farmácias, lojas oficiais e até mesmo espaços informativos sobre os benefícios da maconha e que instruem quem precisa dela sobre o que é necessário fazer para obtê-la.

O que chamou ainda mais a atenção é o fato de que muitos dos espaços fechados pela rede social serviam como fontes de informação mais completas do que os próprios sites oficiais dos estabelecimentos. Para que a divulgação de serviços relacionados à maconha não seja considerada um crime em Nova Jersey, por exemplo, os proprietários devem seguir uma série de normas de publicação, como por exemplo, não falar em espécies de plantas ou maneiras de cultivar a erva em casa.

Além dos incentivos em si, o Facebook também não permite anúncios – mesmo que feitos em postagens comuns – sobre a venda de drogas ou remédios controlados. E parece que essa norma vale até mesmo para substâncias legalizadas. O que os afetados criticam, por exemplo, é a presença massiva de propagandas de bebidas na rede social, e argumentam que alcoólicos também poderiam entrar nessa categoria, mas não o fazem.

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Oficialmente, o Facebook não se posicionou sobre o assunto, mantendo apenas sua página de termos de serviço como a única informação sobre o tema. Os atingidos pela medida, agora, aguardam uma declaração da empresa e já cogitam iniciarem uma ação legal contra a rede social.

Fonte: NJ