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5 coisas que deixam o Linux mais amigável do que o Windows

Por| 09 de Fevereiro de 2016 às 12h25

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5 coisas que deixam o Linux mais amigável do que o Windows
5 coisas que deixam o Linux mais amigável do que o Windows

Durante muito tempo, os sistemas Linux foram conhecidos pela sua complexidade. O fantasma das linhas de comando sempre rondou as distribuições do sistema livre, deixando o Windows como uma alternativa muito mais viável em diversos aspectos. Contudo, o tempo passa, as coisas evoluem e era óbvio que se tratava apenas de uma questão de tempo para que o Linux apresentasse soluções bastante amigáveis também para o usuário final.

Atualmente, distribuições como Ubuntu, Linux Mint, Elementary OS e Fedora não devem em quase nada para as versões mais recentes do Windows. Obviamente que ainda há uma diferença significativa em relação a alguns aspectos, como a questão da quantidade de jogos disponíveis, itens do pacote Adobe e outras especificidades. Entretanto, hoje é possível ter um computador para uso pessoal, acadêmico ou profissional rodando Linux sem grandes perdas. E o mais importante: há uma série de vantagens.

Acima de tudo isso, a questão da “amigabilidade” de um sistema está muito ligado ao costume do usuário. Muita gente viu com bastante estranheza as mudanças mais radicais do Windows 7 para o Windows 8. Alguém que sempre usou o sistema da Microsoft provavelmente vai achar o Mac OS pouco amigável. Por isso, o objetivo aqui é destacar alguns pontos que tornam as principais distribuições Linux também muito amigáveis ao usuário comum.

1. Programas atualizam sozinhos

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Muitos programas do Windows têm atualização automática, mas essa é uma função individual de cada programa. No caso de navegadores, normalmente a atualização é baixada automaticamente e então você precisa reiniciar o programa para aplicar o upgrade. Em outros casos, ao abrir um programa, você é alertado sobre uma nova versão, então vai até o site oficial, faz o download e instala.

Nas principais distribuições de Linux, é o sistema quem colhe as informações sobre programas desatualizados, atualizando as coisas em pacote por meio de um atualizador embutido. Grosseiramente falando, nas distribuições de Linux acontece tal qual nos sistemas mobile, em que as lojas de apps realizam a atualização. Então, no Linux, as atualizações são instaladas em pacotes em seu computador, sempre com pouquíssimo tempo de diferença a partir do momento em que são lançadas.

2. Lojas de aplicativos

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Lojas de aplicativos são extremamente comuns nos dias de hoje, e até mesmo navegadores possuem seus próprios espaços para distribuição de apps e extensões. Mas muito antes da App Store, da Windows Store ou da Google Play, sistemas Linux já possuíam lojas de aplicativos. Uma das mais conhecidas é o Synaptic, um gerenciador de pacotes que permite a você instalar programas por meio de uma interface gráfica.

Entretanto, os sistemas Linux mais modernos contam sempre com outra opção oficial, como a Central de Programas do Ubuntu — normalmente, uma distribuição conta com uma loja oficial instalada. Contudo, além dessas, você pode recorrer a alternativas como Deepin Software Center ou App Grid, lojas repletas de aplicativos e que vão oferecer quase tudo o que você precisa. Por meio delas é possível instalar e remover aplicativos pagos ou gratuitos, tudo está categorizado e um sistema de buscas torna tudo ainda mais fácil de encontrar.

Distribuições de Linux contam com lojas de aplicativos. (Foto: Divulgação/Canonical)

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A novidade chegou ao Windows apenas na versão 8, que veio equipada com a Windows Store. Antes disso, você precisava recorrer a sites de download ou então aos bons e velhos motores de busca da internet para encontrar um programa. E mesmo agora, a loja do Windows instala apenas aplicativos “estilo” Windows, não oferecendo softwares tradicionais para desktop.

3. Sem bloatware

Você comprou um notebook novo já com o Windows. Ao ligar a máquina “zerada”, você vê que ela está cheia de aplicativos que você não vai usar, mas que foram adicionados ali pela fabricante. Diante disso, são duas as opções: deixar tudo ali ocupando espaço à toa ou então fazer uma maratona de desinstalação para remover tudo e aliviar o disco rígido do PC novo.

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Ao usar uma distribuição Linux, você não passa por este problema. Toda distribuição tem seus aplicativos favoritos, então é possível encontrar umas em que o navegador padrão é o Firefox ou o Chromium, bem como há diferenças sensíveis entre os gerenciadores de arquivos e reprodutores multimídias incluídos no sistema. Contudo, estão ali apenas coisas úteis, programas que você vai usar para navegar na web, entre os seus arquivos, ouvir música, assistir a vídeos e por aí vai.

Além do bloatware, o Windows vem com alguns softwares nativos que não podem ser removidos, como o Windows Explorer e o Internet Explorer/Microsoft Edge. Vamos supor que você encontre um gerenciador de arquivos mais útil do que o explorador do Windows. É possível instalar a novidade, mas não é possível desinstalar o app da Microsoft. E a mesma coisa vale para o navegador. No Linux, você pode desinstalar o que quiser e substituir por outro software de sua preferência.

4. Ambientes mais organizados

Quem migrou do Windows 7 para o Windows 8 teve uma grande surpresa com a mudança proposta pela Microsoft: o ponto centro do sistema deixava de ser a Área de trabalho e passava a ser a Tela Iniciar. Saía o Menu Iniciar convencional e entrava em seu lugar uma tela repleta de blocos, o que não foi a melhor das ideias — tanto é que a Microsoft a reformulou no Windows 10.

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Elegância e organização são as marcas das distribuições modernas. (Foto: Divulgação/Linux Mint)

A enorme variedade de distribuições Linux permite que o usuário encontre algo mais adaptado às suas necessidades e capacidades. Se você quer algo básico, pode optar por um sistema com interface básica, menus clássicos e tudo mais. Quem procura algo mais avançado, com sistemas de buscas de aplicativos, também encontra algo assim. Enfim, a variedade aqui permite que o usuário adapte o sistema ao seu uso, não o contrário.

5. Comunidade atuante

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Este não é um motivo diretamente ligado ao sistema operacional em si, mas mais à lógica que guia a comunidade de usuários de Linux. Sempre que você tiver um problema usando um sistema Linux, basta uma rápida pesquisa na web para encontrar pessoas com problemas semelhantes e, o melhor, com soluções para os problemas.

É lógico que os detalhes envolvendo um sistema operacional vão para muito além destes cinco pontos citados aqui. Mas é inegável que eles coincidem com as necessidades básicas de quase todo mundo que não precisa de um computador para motivos específicos, o que torna mais limitadas as escolhas de sistemas operacionais. Então, levando em conta tudo isso, quem sabe você possa repensar as suas escolha e migrar para o Linux?