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Netflix conclui migração para a nuvem

Por| 12 de Fevereiro de 2016 às 16h00

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Netflix conclui migração para a nuvem
Netflix conclui migração para a nuvem
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Um processo de mais de sete anos chegou ao fim nesta semana para a Netflix. A empresa anunciou nesta quinta-feira (11) a conclusão de sua migração completa para uma arquitetura de cloud computing, que promete trazer mais confiabilidade e eficiência nos serviços prestados aos usuários, além de economia de custos e maior possibilidade de crescimento para a companhia.

O processo envolve o fim da utilização de infraestrutura própria – o último data center operado pela própria Netflix foi fechado nesta semana – e a adoção completa da nuvem. A empresa escolhida para prestar esse serviço foi a Amazon, por meio de sua divisão de Web Services.

E ela terá um grande monstro para domar, já que de acordo com os dados da própria Netflix, durante os horários de pico de utilização de internet nos Estados Unidos, 40% dos dados trafegados são referentes ao serviço de streaming. No resto do mundo, essa situação se repete e foi justamente isso que levou a companhia a deixar o tradicionalismo dos data centers próprios para alcançar as nuvens.

De acordo com a empresa, o crescimento explosivo e a grande expansão internacional que a plataforma registrou nos últimos tempos jamais seria possível sem o uso do cloud computing. E isso foi percebido lá atrás, quando em agosto de 2008, uma corrupção no banco de dados da empresa impediu que ela atendesse seus clientes por três dias. Na época, a Netflix ainda era um serviço de aluguel de DVDs, mas já pensava em dar os seus pulos no mundo digital.

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A mudança, claro, foi transparente para os usuários, mas segundo a companhia, deve resultar em maior disponibilidade e velocidade no carregamento. Quando se leva em conta a proliferação cada vez maior de conteúdos em 4K, principalmente entre os originais da Netflix, qualquer ganho de velocidade é benéfico, inclusive para atrair novos clientes.

Com o fim da transferência, agora, os sistemas internos da empresa passam por um processo de otimização, não apenas de performance, mas também de custos. A ideia é garantir que os servidores trabalhem da melhor maneira possível de acordo com a posição geográfica de seus assinantes. Tudo para que, nas palavras da própria, em comunicado oficial, a Netflix possa se consolidar ainda mais como “uma rede de TV global”.

Fonte: Netflix