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FBI não usará digitais do atirador de San Bernardino para desbloquear iPhone

Por| 19 de Fevereiro de 2016 às 09h20

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Divulgação
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A investigação do FBI quanto ao massacre de San Bernardino, que deixou 14 mortos no estado da Califórnia (Estados Unidos) em dezembro do ano passado, vem rendendo uma bela dor de cabeça para a Apple. Primeiro a justiça do país determinou que a Maçã desenvolvesse ferramentas para permitir a quebra da segurança de seus smartphones em casos de investigação judicial, pedido que foi negado pela companhia. Agora, estão circulando rumores de que a agência pretendia utilizar as impressões digitais do falecido Syed Farook, um dos atiradores, para acessar o iPhone.

A agência de investigação dos Estados Unidos acredita que o iPhone do atirador contenha informações úteis para o andamento das investigações e vem tentando desbloquear o aparelho de alguma forma legal. O problema é que o iOS é tão seguro que invadir um iPhone legalmente é praticamente impossível sem que a Apple colabore de alguma forma. Porém, Tim Cook, CEO da companhia, informou que não desenvolverá ferramentas para quebrar a segurança do sistema, já que essa medida pode ameaçar a segurança de milhões de aparelhos Apple utilizados mundo afora.

Então, nesta quinta-feira (18), saiu uma matéria no site da revista Forbes afirmando que o FBI estaria considerando usar impressões digitais de falecidos (como o atirador de San Bernardino) para desbloquear seus aparelhos durante as investigações. A informação percorreu os quatro cantos da internet rapidamente, mas um detalhe importante que passou batido foi levantado pelo Business Insider: o modelo em questão seria um iPhone 5c, que não possui leitor de digitais.

Sendo assim, parece que a “novela” ainda vai render novos capítulos. Enquanto o FBI precisa arrumar novos e legítimos meios para acessar dados relevantes para a investigação do massacre, a Apple não pode fornecer ferramentas para que seus smartphones sejam invadidos.