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Novas baterias que vão "revolucionar TI" podem estar próximas, indica Qualcomm

Por| 29 de Fevereiro de 2016 às 22h16

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Novas baterias que vão "revolucionar TI" podem estar próximas, indica Qualcomm
Novas baterias que vão "revolucionar TI" podem estar próximas, indica Qualcomm
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A cada nova geração, smartphones, laptops, tablets e outros dispositivos móveis ficam cada mais potentes: processamento mais rápido, capacidade de armazenamento maior, resolução melhor e mais nítida. Ainda assim, um componente parece sempre incomodar usuários, independentemente da fabricante ou modelo do gadget: a bateria. Ou ainda melhor, o baixo tempo de duração delas.

Mas uma nova tecnologia pode estar próxima de aparecer no mercado para "revolucionar" as baterias, indicou o presidente da Qualcomm para a América Latina, Rafael Steinhauser, em uma conversa com a imprensa na última quinta-feira (25), durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona.

"O tema de consumo de energia é vital para o celular. Há uma nova tecnologia de bateria surgindo, eu não posso falar muito sobre isso, mas é fantástica, modular e vai revolucionar o mundo da TI", comentou o executivo.

Apesar de não trabalhar diretamente com a fabricação de baterias, a Qualcomm está envolvida hoje em uma série de iniciativas que tentam contornar o problema de carregamento em dispositivos móveis, na tentativa de aumentar o tempo de vida útil dos gadgets para consumidores finais.

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Na sua geração mais nova de microprocessadores, por exemplo, a empresa norte-americana já está embutindo a tecnologia Quick Charge 3.0, que permite carregar dispositivos compatíveis até quatro vezes mais rápido com um carregador padrão. Alguns dos dispositivos lançados durante o evento com o chip Snapdragon 820, como o LG G5 e o Mi 5, da Xiaomi, já trazem a tecnologia embarcada.

Mas o verdadeiro potencial de transformação das baterias pode vir de uma área bem distante dos dispositivos pessoais: do automobilismo. A Qualcomm é uma das patrocinadoras da Formula-e, um campeonato automobilístico de carros elétricos que, de acordo com Steinhauser, tenta comprovar que esses veículos podem ser tão eficientes quanto suas contrapartes abastecidas por combustíveis derivados de petróleo.

Desde 2014, os veículos da Fórmula-e já utilizam uma tecnologia apelidada de Qualcomm Halo para recarga de energia, uma espécie de "tapete" de indução elétrica que abastece os veículos estacionados sobre ele. O próximo passo será tornar esse plataforma potente o suficiente para ficar instalada embaixo do asfalto e ainda ser capaz de transferir eletricidade para um carro que passe em movimento pelos painéis.

Quando a tecnologia estiver em funcionamento, não é difícil de imaginar que a mesma carga wireless e úbiqua de energia também poderá estar disponível para outros dispositivos do nosso dia-a-dia, sem a necessidade de que eles estejam conectados ou parados sobre uma plataforma de indução. "E assim será [a recarga de] tudo, nós não precisaremos mais de baterias", sugeriu o executivo.