Hillary Clinton quer revelar os segredos da Área 51
Por Carlos Dias Ferreira | 30 de Março de 2016 às 13h00
Boa parte dos segredos por trás do material explorado à exaustão por teóricos da conspiração e viajantes psicotrópicos pode estar com os dias contados – pelo menos para o caso de Hilary Clinton acabar no posto maior da Casa Branca. Em entrevista a Jimmy Kimmel, a pré-candidata pelos democratas afirmou que, caso seja eleita presidente, pretende abrir a misteriosa Área 51 ao olhar do público.
A famosa base militar dos EUA é atualmente um dos locais mais bem guardados e vigiados do planeta. Entre fatos e a criatividade do senso comum, o local já foi listado como abrigo de projetos científicos ultrassecretos e também de alienígenas e OVNIs de todas as cores, formas e tamanhos.
“Se existe algo lá, a menos que represente uma ameaça à segurança nacional, eu acho que nós devemos compartilhar com o público”, afirmou a ex-primeira dama. “Espero fazer o máximo possível para tornar esse material público. Se não há nada lá, então vamos deixar que as pessoas saibam que não há nada lá”, ajuntou Hillary.
Lembrada pelo apresentador que seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, supostamente também conduziu semelhante devassa no local, a pré-candidata se limitou a um misterioso “Veja bem... Nós vamos fazer isso novamente”.
Mais de meio século de sigilo
A própria existência da Área 51 apenas foi admitida pelo governo estadunidense em 1994, depois de 48 anos de sigilo – sendo hoje oficialmente um local de testes para novas tecnologias do exército dos EUA. Extraoficialmente, entretanto, há quem aposte no que bem poderia ser um cemitério de discos voadores e cadáveres cabeçudos, resguardados do escrutínio público há mais de meio século.
Supostamente, a Área 51 seria também o local de testes para o projeto denominado “Aurora”. Mais especificamente, o avião de reconhecimento hipersônico SR-91 Aurora, cujo desenvolvimento foi veementemente negado pelo governo estadunidense. Segundo teoristas, tal aeronave poderia, por exemplo, se deslocar do Rio de Janeiro a Paris em pouco mais de uma hora de viagem.
A despeito do Aurora, entretanto, é fato que a base serviu várias vezes para o teste dos chamados “aviões negros” – aeronaves consideradas secretas em orçamentos militares. Entre eles, há o Lockheed U-2, o F-117 Nighthawk (primeiro avião indetectável por radares da História) e o SR-71 Blackbird (o mais rápido dos aviões em série já produzidos).
Enfim, será ainda a possibilidade de botar (mais um) ponto final no famigerado Caso Roswell? Agora é esperar pelas eleições nos EUA, previstas para ocorrer durante o próximo mês de novembro, para saber o que realmente vai acontecer.