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Abaixo-assinado contra limites de internet já tem mais de 200 mil participantes

Por| 11 de Abril de 2016 às 16h00

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Abaixo-assinado contra limites de internet já tem mais de 200 mil participantes
Abaixo-assinado contra limites de internet já tem mais de 200 mil participantes

A mudança nos contratos e na forma de utilização da internet doméstica no Brasil está movimentando os usuários pela internet afora. E nesta segunda-feira (11), a principal demonstração de insatisfação, um abaixo-assinado disponível no serviço online Avaaz, ultrapassou a marca das 245 mil assinaturas, um total bem próximo das 300 mil esperadas, que devem ser atingidas ainda nesta semana.

A ideia dos organizadores é enviar os documentos e os nomes dos clientes insatisfeitos não apenas a empresas como NET, Vivo, Oi e GVT, as principais operadoras de telefonia do Brasil, mas também ao Ministério Público Federal e à Agência Nacional de Telecomunicações. Para eles, a alteração nos contratos é arbitrária e irregular, e servirá como um forte mecanismo para restringir a utilização de internet no Brasil.

Outras iniciativas também estão chamando a atenção. Pelo Facebook, por exemplo, a página do Movimento Internet Sem Limites já ultrapassava os 130 mil seguidores no momento em que esse texto foi escrito. Suas publicações, normalmente com informativos sobre a quantidade de banda gasta por serviços como Netflix e YouTube, comparada aos limites considerados extremamente pequenos, também alcançam centenas de milhares de compartilhamentos.

Em contrapartida, as operadoras afirmam que as limitações na banda de internet estão previstas em muitos contratos vigentes, mas não eram seguidas como uma forma de cortesia aos clientes. Além disso, alegam que a franquia é uma maneira de garantir uma igualdade na rede, de forma que um usuário com utilização mais pesada não interfira na banda de todos os clientes de uma determinada empresa.

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A Anatel, por enquanto, falou pouco sobre o assunto, admitindo apenas que os limites na internet podem sim prejudicar o usuário, mas que, se estão previstos em contratos, não há nada de ilegal com eles. Além disso, a agência disse estar promovendo estudos sobre o caso e que, após a conclusão destes, deve entrar em contato com as operadoras para negociar as propostas.

O Canaltech já falou sobre esse assunto. Em um artigo recente, você confere uma análise sobre como a mudança nas franquias de consumo vai impactar na sua utilização diária da internet e os principais consumidores de banda entre os serviços da rede, além de dicas de como economizar e evitar ficar sem conexão no final do mês.

Fontes: Avaaz, Movimento Internet Sem Limites (Facebook)