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Microsoft e Facebook anunciam medidas para igualar salários de homens e mulheres

Por| 13 de Abril de 2016 às 10h36

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Microsoft e Facebook anunciam medidas para igualar salários de homens e mulheres
Microsoft e Facebook anunciam medidas para igualar salários de homens e mulheres
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No início desta semana, Microsoft e Facebook anunciaram medidas para igualar os salários entre homens e mulheres que exercem funções idênticas dentro da empresa. Em comunicado, a Microsoft disse que as mulheres passarão a receber 99,8 centavos de dólar para cada US$ 1 recebido por homens da companhia, em vez dos 99,7 centavos de dólar para cada US$ 1 da política anterior.

A alteração no pagamento também se estende as profissionais de outras etnias que trabalham na Microsoft dos Estados Unidos. "Esses números refletem nosso compromisso para chegar a pagamentos iguais", disse a VP de recursos humanos, Kathleen Hogan. "Nosso anúncio de hoje é mais um passo para aprimorarmos a diversidade e o progresso da inclusão".

Com um pensamento similar, Lori Matloff Goler, VP de recursos humanos do Facebook, afirmou que a companhia constantemente revisa as práticas de compensações para dar salários mais justos. "Sinto-me orgulhosa em compartilhar que, no Facebook, homens e mulheres [no mesmo cargo] ganham o mesmo salário", disse.

Ambos os anúncios surgiram um dia antes do "Equal Pay Day" ("Dia da Igualdade Salarial"), evento anual que discute a desigualdade salarial de gênero. Pesquisas apontam que as mulheres norte-americanas ganham 78% de cada dólar de salário de um homem. No Brasil, as mulheres ganham 24% a menos que os homens que exercem a mesma função, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 do Pnud.

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Com o aumento da discussão sobre igualdade entre homens e mulheres, diversas empresas no setor de tecnologia começaram a publicar números sobre sua política de pagamentos. A Apple, por exemplo, afirmou que está combatendo a desigualdade salarial, tendo em vista que as mulheres recebem 99,6% dos salários dos homens que exercem funções idênticas. Já a Amazon se pronunciou recentemente afirmando que as mulheres receberam 99,9% das compensações que os homens em 2015.

Fonte: Exame