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Produtos de realidade virtual deverão movimentar US$ 2,3 bilhões em 2016

Por| 22 de Abril de 2016 às 18h20

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Oculus Rift
Oculus Rift

As vendas mundiais de hardware de realidade virtual (VR) devem disparar em 2016, atingindo 9,6 milhões de unidades em todo o mundo. Liderados pelos principais produtos da Sony, Samsung, HTC e Oculus, a categoria deve gerar US$ 2,3 bilhões em receitas neste ano. A previsão, que foi divulgada pela consultoria IDC, também mostra que os dispositivos de realidade aumentada (AR) deverão decolar em vendas nos próximos anos. O relatório da IDC sobre dispositivos VR e AR mostram também que as vendas combinadas entre ambas as categorias chegarão a 110 milhões de unidades vendidas em 2020.

Para a IDC, os dispositivos são divididos em três categorias. Os Screenless classificam os que utilizam telas de smartphones para obter alguma experiência de realidade virtual ou aumentada, como o Samsung Gear VR. Já os Head-mounted display tethered (HMDs) classificam os computadores e consoles de games para controlar a experiência de realidade virtual, como é o caso do Oculus Rift. Por último, temos como exemplo o HoloLens, da Microsoft, que é classificado como Standalone HMD. A consultoria não considera produtos que estejam relacionados com o Google Cardboard, nem qualquer outro dispositivo que carece de acessórios eletrônicos.

"Em 2016, os principais HDMs como Oculus, HTC e Sony devem conduzir vendas de mais de 2 milhões de unidades combinadas", disse Tom Mainelli, Vice-Presidente de Dispositivos e Displays da IDC. "Quando você combina esses embarques com os Screenless da Samsung e outras fabricantes, você começa a ver o começo de uma razoável base instalada para criadores de conteúdo segmentarem". Para Lewis Ward, diretor de pesquisa da Gaming, "os videojogos vão claramente ser o racional principal para que os consumidores comprem um Oculus Rift, HTC Vive ou PlayStation VR este ano. A adição de novos títulos vai levar uma nova onda de interesse por hardware de realidade virtual entre aqueles que irão querer comprar para si, familiares ou amigos".

Já os dispositivos de realidade aumentada deverão demorar um pouco para crescer significativamente no mercado. "Estes dispositivos são mais difíceis de produzir do que os produtos de realidade virtual", justifica Mainelli. Para a consultoria, as tecnologias de realidade virtual e aumentada são consideradas um dos seis Aceleradores da Inovação que irão conduzir a uma transformação digital nos próximos anos, abrindo novos fluxos de receita e mudando a maneira como as pessoas trabalham. "Fazer isto como deve ser é mais importante que fazê-lo rapidamente, e é bom que a indústria continue sua abordagem lenta e consistente neste caso, visto que a realidade aumentada vai ter um impacto profundo na forma como interagimos com a tecnologia e como trabalhamos por muitos anos", completa Mainelli.

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Fonte: IDC