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'Burrofones' ainda são responsáveis por 25% das linhas móveis no Brasil

Por| 05 de Maio de 2016 às 11h47

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'Burrofones' ainda são responsáveis por 25% das linhas móveis no Brasil
'Burrofones' ainda são responsáveis por 25% das linhas móveis no Brasil

Mesmo diante de toda a oferta de smartphones no mercado, o desenvolvimento de novas tecnologias e o aumento do acesso à internet, um grupo considerável de pessoas ainda utiliza o que são conhecidos como "burrofones", ou celulares antigos que não permitem o uso de pacotes de dados.

No Brasil, cerca de 25% dos celulares ativos são restritos a chamadas de voz, tendo as mensagens SMS como o máximo de tecnologia. De acordo com a Anatel, 62,7 milhões das linhas funcionam em aparelhos 2G - difícil pensar nisso levando em conta a crescente dos sinais 3G e 4G, que, apesar de ter capacidade limitada, permite que os usuários tenham a internet como aliada no dia a dia.

Os analistas afirmam que esse número gritante tem algumas causas, como o preço dos smartphones, a falta de conhecimento sobre as funcionalidades dos aparelhos e a má qualidade do sinal. O fato é justificado pelos percentuais de burrofones, que se concentram, principalmente, nas regiões economicamente menos desenvolvidas do país.

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Reprodução: Folha

Dados divulgados pela Anatel mostram que, mesmo em 2016, aproximadamente 550 cidades brasileiras têm acesso apenas ao sinal 2G. Além disso, apesar do poder de compra ter aumentado, a atual crise econômica inviabiliza a aquisição de aparelhos mais sofisticados. Por outro lado, as operadoras buscam ultrapassar essas barreiras visando o consumo de planos de dados, que são responsáveis por grande parte da receita das companhias.

Para tentar alcançar essa parcela da população, as grandes operadoras do país têm traçado estratégias para expandir a modernização. A Claro, por exemplo, investe na negociação com fabricantes para baratear o custo dos aparelhos. Já a Oi e a Vivo apostam em descontos para dispositivos novos. A TIM apresenta outra estratégia, promovendo workshops para mostrar aos consumidores os recursos dos smartphones.

Fonte: Folha de S. Paulo