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Novo chip do Google representa um salto de três gerações na Lei de Moore

Por| 23 de Maio de 2016 às 14h01

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Reprodução/PC World
Reprodução/PC World
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Durante a conferência Google I/O deste ano, o gigante da Internet apresentou um novo chip específico para rodar algoritmos de aprendizado de máquina, o Tensor Processing Unit (TPU). Em termos de desempenho tecnológico, a tecnologia representa um salto de três gerações em relação à Lei de Moore — o equivalente a sete anos.

Durante o evento, o CEO da empresa, Sundar Pichai disse que os TPUs entregam uma performance maior do que todas as GPUs e FPGAs existentes no mercado. Por muito tempo, os TPUs foram um segredo guardado a sete chaves pela empresa de buscadores, mas o CEO do Google revelou que os chips foram instalados na máquina que roda o software AlphaGo, que derrotou o campeão mundial Lee Se-Dol no jogo Go.

Embora Pichai não tenha falado muito mais sobre o TPU, mais alguns informações foram revelados numa postagem no blog do Google. O post fala que os testes com o TPU têm sido feitos há mais de um ano nos data centers da empresa, com resultados imensamente positivos para o campo de aprendizado de máquina.

"O TPU é feito para aplicações de aprendizagem de máquina, permitindo que o chip seja mais tolerante à precisão computacional", dizia a postagem. Em outras palavras, a nova solução é capaz rodar aplicações de inteligência artificial de forma mais eficiente do que outros componentes de silício oferecidos pela concorrência.

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O analista Patrick Moorhead, da empresa de análise Moore Insights & Strategy, está convencido que o TPU é uma forma de chip que implementa os algoritmos de aprendizado da máquina em GPUs e CPUs que necessitam de mais poder. Porém, ele não acredita que a Google deixará de usar CPUs e GPUs num futuro próximo.

Fonte: PC World