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Hackers se aproveitam dos jogos Rio 2016 para aplicar golpes

Por| 08 de Junho de 2016 às 14h50

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Hackers se aproveitam dos jogos Rio 2016 para aplicar golpes
Hackers se aproveitam dos jogos Rio 2016 para aplicar golpes

Assim como em algumas datas comemorativas, os cibercriminosos também se aproveitam de megaeventos esportivos para aplicar golpes. As Olimpíadas do Rio de Janeiro só começam em agosto, porém, cerca de 230 sites maliciosos com o nome “Rio 2016” já foram encontrados. De acordo com uma análise do Kaspersky Lab, muitos dos domínios são usados para a venda de ingressos falsos, entre outros crimes.

Para isso, os cibercriminosos utilizam uma técnica chamada phishing, ferramenta capaz de enviar e-mails ou criar uma página nas redes sociais a partir de uma marca famosa, como as Olimpíadas, para enganar usuários e obter informações pessoais. Segundo o portal, uma das principais fraudes desses ataques usa o nome de uma empresa de cartão de crédito que promete ingressos gratuitos para os jogos.

O falso domínio "intranetrio2016.com", similar ao original “intranet.rio2016.com", foi criado para roubar as credenciais dos trabalhadores do evento. Para acessá-lo, o funcionário precisava fazer um login e senha. Com isso, os hackers conseguiam informações da conta de cada um deles.

Outro alvo dos cibercriminosos durante os jogos é a rede Wi-Fi em locais públicos para acessar dados pessoais, cartões de crédito e senhas dos usuários. Eles configuram pontos de acesso falsos sem senha ou comprometem redes sem fio autênticas para manipular conexões de vários tipos.

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Especialistas do Kaspersky Lab monitoraram por dois dias as redes Wi-Fi disponíveis em locais movimentados durante o evento, como Maracanã, Parque Olímpico, COB, Maracanãzinho e Estádio Engenhão. De todos os 4.500 pontos de acesso detectados, 810 são inseguros, não protegidos por criptografia.

Mais segurança

Se o usuário deseja maior proteção ao seu smartphone ou qualquer outro dispositivo móvel, o portal indica o uso de VPN, que funciona como um firewall. Porém, em vez de proteger os aparelhos em si, a VPN protege dados pessoais enquanto o usuário utiliza redes públicas sem fio.

Entretanto, nem toda VPN gratuita é totalmente confiável. Para isso, o That One Privacy Site indica quais são as mais seguras e seus respectivos valores.

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Fonte: Kaspersky Lab