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CEO da BlackBerry critica alto nível de segurança dos dispositivos Apple

Por| 21 de Julho de 2016 às 08h41

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A Apple prioriza tanto a segurança de seus aparelhos que recentemente se viu em uma longa batalha judicial nos Estados Unidos contra o FBI, que tentou de diversas maneiras fazer com que a Maçã aceitasse violar a segurança do iPhone pertencente a um terrorista. Mas, apesar de aparelhos seguros contra invasões ser algo positivo para os usuários, o CEO da BlackBerry declarou durante a Cúpula de Segurança da companhia que está “perturbado” com a decisão da Apple de deixar seus dispositivos cada vez mais seguros.

É isso mesmo: John Chen, CEO da empresa tão respeitada por conta da segurança de seus aparelhos, acredita que a Maçã esteja criando aparelhos “seguros demais” e passa a impressão de que a privacidade do usuário não deve ser preservada em toda e qualquer situação - o que pode ser preocupante para as companhias que ainda utilizam smartphones BlackBerry.

Ao ser perguntado sobre o que acha de as autoridades solicitarem a quebra de segurança de aparelhos tecnológicos, Chen teria dito que “um dos nossos competidores - nós a chamamos de ‘a outra companhia da fruta’, teve uma atitude que não importa o quanto isso prejudique a sociedade, eles não vão ajudar [a violar a segurança dos aparelhos]. Eu achei isso perturbador como cidadão. Acredito que a BlackBerry, assim como qualquer outra companhia, deve ter uma responsabilidade civil básica. Se o mundo está em perigo, nós devemos ser capazes de ajudar”.

Mas antes de concluirmos que a BlackBerry sairá fornecendo dados de seus clientes a torto e a direito sempre que alguma autoridade solicitar, Chen fez questão de explicar que acredita ser “necessário que haja orientações claras” sobre o quanto as companhias devem colaborar para com as autoridades nesse tipo de situação envolvendo a violação da segurança e da privacidade dos usuários. “Há um nonsense completo sobre o que nós podemos e não podemos fazer. As pessoas estão bravas conosco porque teríamos deixado o governo ter esses dados. Isso é um lixo absoluto. Nós não podemos fazer isso”, disse o CEO.

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Fonte: The Inquirer