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'O Facebook está morto e enterrado para os jovens', conclui pesquisador europeu

Por| 30 de Dezembro de 2013 às 16h14

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'O Facebook está morto e enterrado para os jovens', conclui pesquisador europeu
'O Facebook está morto e enterrado para os jovens', conclui pesquisador europeu
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O Facebook está "morto e enterrado" para a maioria dos adolescentes. Essa foi a conclusão que o professor Daniel Miller, da University College London, na Inglaterra, chegou com o estudo Global Social Media Impact. Realizado em várias cidades de oito países da União Europeia, a pesquisa ajudou o professor Miller a compreender a forma como o Facebook é utilizado, principalmente, entre os adolescentes.

"Ao trabalhar com adolescentes de idades entre 16 e 18 anos na União Europeia, nós pudemos concluir que o Facebook não está em declínio, mas sim morto e enterrado. A maioria até se sente envergonhada por ser associada ao site. Antes os pais se preocupavam com seus filhos se cadastrando no Facebook, mas agora eles insistem para que os filhos fiquem lá e compartilhem coisas sobre suas vidas", conclui o estudo.

Ainda de acordo com o estudo, os adolescentes estão dando preferência a outras redes sociais e sites, como o Twitter, WhatsApp, Instagram e Snapchat: "Os amigos mais íntimos conectam-se uns aos outros através do SnapChat. O WhatsApp é utilizado para comunicação com amigos próximos e o Twitter com pessoas mais distantes. O Instagram é um misto que ainda inclui estranhos. Por outro lado, o Facebook se tornou um lugar associado às pessoas mais velhas da família ou até mesmo àquele irmão que saiu de casa para a universidade". Miller vai além e, em entrevista ao The Guardian, afirma: "o momento crucial que faz o jovem decidir sair do Facebook é quando sua mãe lhe envia um pedido de amizade no site. Eles se preocupam muito com estilo e status diante dos amigos e, definitivamente, o Facebook não é mais um lugar tão legal assim".

Além do fator "família", outro motivo que impulsiona a migração desse público para os demais sites é o fato da rede social de Mark Zuckerberg ainda ser essencialmente algo para ser visto no computador ao invés do celular. Segundo Miller, esse é o segundo maior fator que contribui para que o Facebook seja desconsiderado pelos jovens.

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Mesmo revelador, o estudo só comprova uma tendência que vem sendo noticiada desde o início do ano, quando um empreendedor norte-americano descobriu que os adolescentes do país não estavam mais empolgados com a rede social. De lá para cá, estudos e pesquisas confirmaram a perda de prestígio do Facebook entre os jovens e que eles estão se refugiando cada vez mais em "lugares" onde possam "se expressar melhor", como o YouTube.