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NASA estuda meios de trazer amostras de rochas de Marte para a Terra

Por| 12 de Março de 2014 às 08h45

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NASA estuda meios de trazer amostras de rochas de Marte para a Terra
NASA estuda meios de trazer amostras de rochas de Marte para a Terra
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A Agência Espacial Norte-americana (NASA) já tem um modelo de projeto para levar um novo rover ao solo marciano. A diferença entre este novo projeto e os demais, segundo o The Verge, é que, ao contrário dos demais equipamentos enviados ao planeta vermelho, este aqui não permaneceria por lá. Ao invés de analisar o solo do planeta e enviar informações par aa terra, o “Red Dragon” captaria amostras da superfície e as mandaria de volta ao nosso planeta para que os cientistas pudessem avaliá-las de perto.

A ideia dos Estados Unidos é fazer uma parceria público-privada e aproveitar um voo comercial a Marte, estipulado para acontecer em 2022, por meio do projeto SpaceX. Assim, o rover da NASA pegaria uma carona no lançamento até Marte e, uma vez em solo marciano, captaria as amostras e retornaria à Terra. A parceria com o projeto privado é uma forma de conter os custos da agência, cujas missões e projetos são financiados com dinheiro do contribuinte norte-americano.

Ao que tudo indica, a escolha do rover para coletar e enviar as amostrar em detrimento de uma missão tripulada ainda está relacionada às preocupações dos cientistas com a exposição à radiação solar a que os astronautas estariam submetidos. Além de reduzir os riscos de morte, a escolha do robô ainda pode reduzir os custos da missão.

Embora acreditem que a ideia pode ser executada, os pesquisadores afirmam que tudo ainda está na fase de proposta: não há nada efetivamente planejado e a verba da NASA para realizá-la pode simplesmente não ser liberada. Mas, dada a possibilidade de que o projeto já tem condições técnicas e científicas para ser executado, os pesquisadores já não o consideram impossível.

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“Este é um trabalho importante que pode abrir as portas para a conquista de outros importantes objetivos da ciência espacial a um custo potencialmente menor do que vínhamos considerando até então”, afirmou Andrew Gonzales, líder da equipe da NASA que avalia o projeto.