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Free shop da FNAC em Guarulhos abre as portas com produtos pelo preço “normal”

Por| 16 de Maio de 2014 às 11h53

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Quem estava na expectativa de comprar eletrônicos com valor mais baixo e livre de impostos em território brasileiro terá de esperar mais um pouco. A loja Fnac no novo Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que deveria funcionar como um free shop, ainda não conseguiu autorização da Receita Federal para atuar desta maneira e abriu suas portas vendendo produtos por preços que ainda incluem os tributos.

Apesar disso, alguns produtos da loja já estão esgotados. É o caso, por exemplo, dos iPhones e de alguns modelos de iPad e MacBook Air, que foram todos vendidos nesta quinta-feira (15). Outros, porém, aparecem com valores até mesmo maiores que os encontrados na loja virtual da Fnac.

Como conta o jornal Folha de S.Paulo, esse é o caso, por exemplo, do iPad Air, que em sua versão de 16 GB e sem acesso à internet 3G sai por R$ 1.749 na loja de Guarulhos. Online, porém, o mesmo produto é vendido por R$ 1.569, enquanto o valor sem impostos devia ser de R$ 1.120, em uma conversão aproximada do valor em dólares (US$ 499).

Outros artigos, por outro lado, apresentam uma diferença para menos em relação aos preços nacionais praticados pela Apple, mas ainda assim acima de um valor com isenção de impostos. O MacBook Pro com processador Core i5, por exemplo, é vendido em Guarulhos por R$ 4.299, enquanto na loja nacional da Maçã sai por RS$ 5.299. Lá fora, o valor oficial é de US$ 1.199, equivalente a mais ou menos R$ 2.700.

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A Fnac disse ter entrado com o pedido para atuar como free shop no início do ano e esperava que a aprovação saísse até a inauguração da loja, que foi realizada no último domingo (11). O espaço chegou a ser anunciado à imprensa desta maneira, com a empresa chamando a atenção para os preços diferenciados que seriam praticados em reais de acordo com cotação do dólar do dia da compra.

A medida representa uma grande vantagem para os brasileiros, já que o preço isento de impostos nacionais sairia mais baixo até mesmo que o encontrado em alguns estados dos EUA, onde incorrem tarifas estaduais. Além disso, no Brasil, há a possibilidade de parcelamento e uso de cartões nacionais, com a possibilidade de dividir o valor das compras em até três vezes.

Ao que tudo indica, o problema com a Receita Federal envolve uma remessa de produtos importados que devem abastecer a loja de Guarulhos. De acordo com a companhia, esse lote ainda está parado na alfândega e não tem previsão de liberação, assim como a autorização para operar como free shop.

Até o impasse ser resolvido, a loja continuará sendo abastecida com o estoque da própria rede Fnac, que não revelou a quantidade de aparelhos vendidos na loja do aeroporto até o momento. Segundo um funcionário, filas chegaram a ser formadas na porta da loja durante a inauguração, mas ele não soube dizer se os preços praticados no domingo foram os prometidos, sem impostos, ou os valores comuns existentes hoje.