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Saiba a diferença entre G, H, H+ e E no sinal do seu celular

Por| Editado por Bruno Salutes | 13 de Abril de 2021 às 15h50

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Canaltech
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Ao usar os dados móveis no seu celular, independente de qual modelo seja, você provavelmente já deve ter notado que sempre há um indicador de intensidade do sinal no canto superior da tela. Ao lado dele, você também já deve ter reparado que sempre há uma letra.

Geralmente, o mais comum a ser exibido é o 3G ou o 4G, porém, não são raras as vezes que aparecem os famigerados H, H+, E ou G. E é exatamente nesse momento que você tem certeza que a internet ficará muito mais lenta, quase impossível de usar.

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Mas, o que significa cada uma delas? E por que a velocidade da internet fica mais lenta? Cada uma dessas letras está atrelada ao tipo de rede móvel que você está acessando e, eventualmente, isso acaba impactando na velocidade. Abaixo, você pode conferir estas diferenças de forma mais detalhada!

G - GPRS

O GPRS (General Packet Radio Service) foi implementado em 2000 e é um pouco mais rápido do que o antigo padrão disponível, que era o GSM (Global System for Mobile Communication). Este padrão atingia velocidades de 171 Kbps e, por esse motivo, também ficou conhecido como “2,5G”.

Este modelo permitiu facilitar a transmissão de dados e o acesso à internet por celulares e era bem comum no Brasil em áreas onde não havia a cobertura 3G. Esse é um dos motivos pelos quais, quando aparece o G na sua tela, a internet fica bem mais lenta.

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E - EDGE

O EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution) é uma tecnologia que surgiu em 2003 e oferece um avanço considerável em relação ao 2G e ao GPRS. Ela oferece velocidades de download de 384 Kbps e ficou conhecida como “2,75G”.

A principal vantagem desta rede é que ela disponibiliza velocidades semelhantes às do 3G sem exigir atualizações na infraestrutura de transmissão, algo que a tornou bastante acessível. Apesar disso, as velocidades ofertadas não são o suficiente para carregar rapidamente os sites mais atuais.

3G - UMTS

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Lançado em 2001, o 3G, que utilizava o padrão UMTS (Universal Mobile Telecommunication System), passou a representar a terceira geração de conexão móvel. Esta rede foi uma das responsáveis por consolidar o acesso e a navegação pela internet através dos dispositivos móveis.

No início da sua implementação, a velocidade de download era de apenas 384 Kbps, porém, ao longo do tempo, passou a atingir números que beiravam 2 Mbps. A partir desse momento, foi possível acessar, através do telefone, páginas da web, baixar anexos de e-mail, acessar serviços de mensagens e fazer videochamadas.

H - HSDA

Lançado em 2008, o formato HSPA (High Speed Packet Access) é um aprimoramento do 3G que utiliza os protocolos HSDPA e HSUPA, cujas letras D e U representam o recebimento (Downlink) e o envio (Uplink) dos dados.

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A rede ficou conhecida como “3,5G” e “3G+” e ofertava velocidades máximas teóricas de até 42 Mbps de download, porém, na prática, o máximo que conseguia alcançar era apenas 14 Mbps.

H+ - HSPA+

O HSPA+ nada mais é do que uma evolução do HSPA tradicional, permitindo uma velocidade teórica de 168 Mbps, mas, na realidade, atingia até 42 Mbps. Esta velocidade permite que você assista a vídeos em HD, porém, resoluções acima disso vão demorar muito mais tempo para carregar.

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4G - LTE

As redes 4G, ou de quarta geração, também conhecidas como LTE (Long Term Evolution), surgiram em 2010 e trouxeram melhorias significativas na velocidade de conexão e carregamento de dados móveis, atingindo velocidades de até 150 Mbps.

Com ela, agora era possível usar os dados móveis para realizar videochamadas com mais estabilidade, assistir a filmes em maiores resoluções, como 4K, e até mesmo jogar online, algo que antes parecia limitado apenas a conexões de banda larga.

LTE-A

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O LTE-A (Long Term Evolution Advanced), também conhecido como “4G+” e “4,5G”, é um estágio intermediário entre o 4G e o 5G, e oferece velocidades que podem ser duas ou até mesmo três vezes mais rápidas que o 4G tradicional, chegando a 1 Gbps.

Isso só foi possível através de um processo conhecido como carrier aggregation, que permite que os dispositivos tenham acesso a várias redes ao mesmo tempo, aumentando ainda mais a velocidade de recebimento de dados em um mesmo aparelho.

5G

O 5G — a quinta geração — já está responsável por trazer para o grande público índices de velocidade maiores ainda que os habituais. Além disso, esta nova tecnologia permite também a conexão entre dispositivos, ampliando o conceito de casa conectada, carros autônomos ou serviços industriais, colocando em prática cada vez mais modelos de Internet das Coisas (IoT).

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A velocidade real que se espera alcançar com a rede é de cerca de 1Gbps, porém a sua implementação ainda está em período de testes em diversos países e espera-se que, em julho de 2022, a tecnologia já esteja disponível nas capitais brasileiras. Caso você queira ver o ícone 5G em seu celular, terá que adquirir um modelo compatível com a tecnologia.

6G e o futuro dos dados móveis

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A evolução das tecnologias de telefonia móvel não para por aí. Mesmo que o 5G ainda não tenha chegado oficialmente em diversos países, já existem planos para a implementação do 6G. Atualmente, a sexta geração já está em desenvolvimento, porém o seu lançamento só deve acontecer de fato em 2028.

Fonte: GiffGaff, EnvifoneSpringer