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Apps que espionam, ou que impedem a espionagem de seu smartphone

Por| 28 de Julho de 2014 às 11h55

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Com o fim do MSN, parece que o cargo de mensageiro instantâneo da vez ficou mesmo com o WhatsApp. Por sua praticidade e mobilidade, mandar mensagens para contatos ou grupos ficou muito mais cômodo e acessível, já que o aplicativo pode ser usado a qualquer hora, de qualquer lugar, desde que exista conexão com a internet. Aplicativos como Viber e Skype também não ficam muito atrás: conversar por voz sem precisar pagar nada também atraiu uma boa parte dos comunicadores de plantão.

Tanta praticidade acabou trazendo milhões de usuários para os serviços de mensagens móveis, e as ferramentas de monitoramento e espionagem de conversas nos aplicativos começaram a surgir. Se você está procurando um app espião para iPhone, Android e tablets, seguro, com rápida instalação, indetectável e que disponibiliza um completo relatório de uso, nós indicamos o mSpy.

Espiões de conversas

Existem aplicativos diversos nas lojas virtuais dos sistemas operacionais móveis mais famosos do mercado, mas um que merece destaque é o SpyMaster Pro. Ele monitora tudo que é feito no smartphone (Android, iPhone ou BlackBerry) no qual está instalado: ligações, conversas, mensagens, e-mails... toda comunicação feita por Skype, Viber, WhatsApp e até pelo Facebook é registrada pelo software espião. Uma vez instalado, ele passa a emitir relatórios completos sobre a atividade do dono do dispositivo, que são enviados ao computador do espião. O aplicativo funciona de maneira silenciosa, ou seja, dificilmente será encontrado no telefone monitorado.

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Apesar de caros, aplicativos como o Mobile Spy (Android, iPhone, BlackBerry, Windows Phone e Symbian) também estão presentes nas app stores. Afinal, nunca podemos duvidar do tamanho da curiosidade de alguém, e se você não quiser ser alvo de monitoramento, basta seguir algumas dicas importantes para manter sua privacidade.

Saia da mira dos curiosos

Se você tem um smartphone e pretende sumir da mira dos curiosos, é melhor que defina uma senha bem complicada ou difícil de deduzir e proteja seu aparelho. Se seu dispositivo suportar senhas alfanuméricas, use-as, mas sem deixar vestígios. Se o código for um número de 4 dígitos, evite datas marcantes como o dia de seu aniversário ou a data do seu casamento.

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Agora, se você optar por uma senha baseada em gestos que formam desenhos para desbloquear o dispositivo, faça um desenho mais complexo e limpe a tela do celular todas as vezes que você passar o dedo para desbloqueá-lo. Um curioso mais atento pode verificar o rastro deixado pela gordura da pele na tela do dispositivo e memorizar o desenho que desbloqueia o aparelho.

Aplicativos que ajudam a manter a privacidade

Quem tem receio de perseguição ou acha que está sendo vigiado pode optar por alternativas mais funcionais. Existem aplicativos que tiram uma foto com a câmera frontal do aparelho toda vez que uma senha errada é digitada no dispositivo. Se, por exemplo, um curioso tentar desbloquear seu celular e errar a senha, o app vai tirar uma foto e enviar para seu e-mail imediatamente. Logo você verá a cara de quem está tentando bisbilhotar seus dados e poderá tomar medidas imediatas para prevenir situações indesejadas.

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Para pegar o curioso no flagra, você pode baixar o GotYa! para Android ou o iGotYa para iOS (requer jailbreak) e deixá-lo rodando em segundo plano. Qualquer pessoa que digitar a senha errada será imediatamente fotografada.

Bluetooth e Wi-Fi

Se você prefere não instalar nada (pode ser que seu problema com os invasores de privacidade não seja tão grave assim), existem dicas simples que facilitarão sua vida e dificultarão a dos bisbilhoteiros. Uma delas é desabilitar o Bluetooth e o Wi-Fi sempre que você estiver em um local público ou não estiver utilizando estas funções. A conexão sem fio pode abrir portas para invasores. Portanto, é melhor prevenir que remediar.

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Para os usuários do WhatsApp

O WhatsApp merece uma seção dedicada nesse artigo. Por ter se tornado o mensageiro instantâneo mais baixado das app stores, ele também virou alvo de espionagem e pode revelar segredos e informações bastante comprometedoras a seu respeito.

Ciente disso, vale dizer que o aplicativo utiliza o número de seu celular para funcionar, isto é, ele está intimamente ligado aos dados do cartão SIM de seu telefone. Se uma pessoa mal intencionada conseguir obter seu chip, ela pode inseri-lo em outro celular e resgatar o conteúdo de suas conversas e contatos presentes no cartão. Portanto, evite trocar de chip e mantenha seu aparelho sempre perto de você.

Chamamos a atenção para uma característica bem peculiar do aplicativo: quando um contato envia fotos ou vídeos, estes arquivos ficam armazenados no celular e podem ser facilmente acessados por qualquer pessoa que tenha o aparelho em mãos. Evite, portanto, salvar todas as imagens e vídeos no aparelho, delete as mais comprometedoras ou use um aplicativo como o Snapchat para transferir fotos que precisam ser apagadas.

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Dica: o WhatsApp possui uma função que desabilita o salvamento automático de fotos no aparelho. Além de fazer uma boa economia de seu pacote de dados, evita que fotos ou vídeos comprometedores fiquem armazenados automaticamente no dispositivo. Muitas vezes as pessoas enviam piadas ou memes com teor sexual ou violento em grupos com o intuito de fazer uma piada. Se seu telefone salva imagens do WhatsApp automaticamente e cai nas mãos de sua esposa ou de seu chefe, por exemplo, como você vai fazer para explicar que não teve culpa de ter salvado aquela imagem? Melhor evitar.

Para isso, vá até as configurações do WhatsApp e procure pela opção "Download automático de mídia". Desabilite todas as opções que remeterem a salvamento automático.

Para quem já foi vítima de espionagem no telefone

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Foi vítima de espionagem? Tem certeza de que seus dados foram roubados ou acessados por pessoas sem permissão? Primeiramente, saiba que a Constituição Federal está do seu lado. Invasão de privacidade é crime.

Registre tudo que pode servir como prova de que seu smartphone foi vítima de espionagem, e, principalmente, tire um screenshot do aplicativo espião ou das conversas que foram bisbilhotadas. Não aja pelo ímpeto: apagar fotos e conversas não vai resolver nada. Junte suas provas e faça um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima. Talvez você vá precisar de um perito para tentar descobrir quem está te bisbilhotando – em certos casos, como em relações corporativas, isso pode ser extremamente necessário.

Vale lembrar que nem todo caso de instalação de software bisbilhoteiro é considerado ilegal. Lembre-se que há crianças usando o telefone celular a torto e a direito por aí, e cabe aos pais dos menores monitorar suas atividades. No caso de empresas, desde que esteja previsto em contrato e na lei, também é permitido quebrar o sigilo dos funcionários para ter acesso a tudo que está entrando e saindo de um celular corporativo. Portanto, informe-se melhor antes de tomar alguma atitude.