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Airbnb inicia suas operações em Cuba

Por| 03 de Abril de 2015 às 08h32

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Airbnb inicia suas operações em Cuba
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Depois da Netflix, agora é a vez do Airbnb aproveitar a abertura econômica e expandir suas operações para Cuba. O serviço lançou nesta semana sua plataforma dedicada ao país, com cerca de mil listagens de casas e apartamentos para hospedagem de turistas. Cerca de 40% dos anúncios se localizam na capital, Havana, enquanto os outros se concentram nas proximidades de outros pontos turísticos ao longo da ilha.

Para a companhia, trata-se de uma de suas maiores expansões internacionais e uma que vem cheia de expectativas. Segundo ela, Cuba tem o potencial de ser seu maior mercado na América Latina, justamente devido à abertura econômica que deve fortalecer muito o turismo na região. E a busca de ofertas mais baratas de hospedagem – além de uma integração à cultura local que passa longe dos hotéis fora da realidade – deve levar os viajantes diretamente ao Airbnb.

Os preços, também, parecem baixos. Apartamentos e casas renovados em pontos nobres da capital saem por cerca de US$ 23 por dia, aproximadamente R$ 65, enquanto habitações mais luxuosas chegam a custar US$ 150, cerca de R$ 500. O aluguel de residências privadas para esse fim é autorizado pelo governo desde o final dos anos 1990, mas as restrições com relação à internet e comunicação dos locais com estrangeiros dificultavam muito operações como a do Airbnb.

Tudo muda agora graças à abertura econômica, que deve ampliar os negócios e oportunidades no país. Esse fator se aplica não apenas aos Estados Unidos – onde ainda é preciso uma permissão especial para viajar a Cuba –, como também a outros países. Estranhamente, porém, o Airbnb cubano está disponível apenas para turistas norte-americanos e não existe previsão de disponibilidade para outros territórios.

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É uma decisão no mínimo estranha, principalmente quando se leva em conta que turistas de diversas outras nações têm uma entrada bem mais fácil em Cuba do que os yankees. A companhia não explicou os motivos por traz dessa restrição (seria uma espécie de etapa de testes, talvez?) nem quando ela será removida, permitindo que moradores de outros locais também aluguem residências pelo sistema.

Mesmo assim, a novidade é vista de forma positiva por quem trabalha com o setor. Pode não ser uma alternativa não tão legal para os hotéis, que já se preparavam para todo o dinheiro que ia entrar como parte da aproximação com os EUA, mas para os donos de residências e habitações privadas as vantagens estão ficando cada vez maiores.

Fonte: Associated Press