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Wikileaks celebra 10 anos de vida com promessa de mais vazamentos

Por| 04 de Outubro de 2016 às 08h03

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Wikileaks celebra 10 anos de vida com promessa de mais vazamentos
Wikileaks celebra 10 anos de vida com promessa de mais vazamentos
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Parece que foi ontem, mas nesta terça-feira (04) faz 10 anos que o WikiLeaks começou a dedurar governos, empresas e gente graúda mundo afora. Ao todo, a entidade diz já ter vazado 10 milhões de documentos confidenciais e ultrassecretos, e a ideia é continuar esse trabalho nos próximos anos.

O controverso site organizou uma coletiva de imprensa em Berlim, na Alemanha, para falar do seu aniversário e divulgou um vídeo com os 10 maiores vazamentos que já fez. "Há uma década, nós sabíamos bem menos sobre os líderes mundiais e as instituições", diz o vídeo. "Sabíamos apenas o que eles queriam que soubéssemos". E foi aí que surgiu o Wikileaks.

O site ganhou notoriedade ao divulgar documentos secretos relacionados à prisão de Guantánamo, operações militares no Afeganistão e espionagem de líderes mundiais pela NSA. No vídeo, o site também destaca o vazamento de milhares de e-mails do Partido Democrático sobre a atual eleição presidencial dos Estados Unidos.

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Promessas

Através de um link em vídeo, o criador do Wikileaks, Julian Assange, falou aos jornalistas presentes na conferência e disse que o site precisará de um "exército" para continuar na ativa pelos próximos anos. Para isso, o site "está trabalhando em um novo projeto para recrutar gente de todo o mundo" para "sobreviver e prosperar".

Asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, Assange prometeu uma série de publicações nas próximas 10 semanas. Segundo ele, toda semana serão divulgados documentos relacionados ao Google, às operações militares, negociação de armas e vigilância em massa. Além disso, documentos relacionados às eleições presidenciais dos EUA também serão publicados antes do dia 8 de novembro, quando os norte-americanos irão às urnas.

Ao que tudo indica, os documentos vão estremecer a corrida à Casa Branca. "Sinto pena de Hillary Clinton e Donald Trump", disse Assange. "São duas pessoas atormentadas por suas próprias ambições".

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Fonte: CNET