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Testes mostram que 5G é até 40 vezes mais rápida que 4G

Por| 17 de Outubro de 2016 às 10h19

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Se você acha que a 4G é o que há de mais moderno em redes móveis e está satisfeito com a velocidade que a tecnologia entrega nos seus dispositivos móveis, saiba que ela está prestes a ficar obsoleta e ser tão lenta quanto a 2G. A Ericsson anunciou neste fim de semana que realizou os primeiros testes de campo bem-sucedidos da tecnologia 5G e que ela é capaz de atingir uma velocidade até 40 vezes superior a oferecida pela 4G.

A verificação foi feita nas cidades de Estocolmo (Suécia) e Talim (Estônia) pela Ericsson em parceria com a telecom Telia. As empresas utilizaram o espectro de 800 MHz na banda de 15 GHz e atingiram picos de velocidade de 15 Gbps com latência inferior a três milissegundos. A velocidade, segunda a Telia, é 40 vezes superior à máxima oferecida atualmente pela 4G.

Apesar do resultado surpreendente, Raigo Neudorf, porta-voz da empresa de telecomunicações, disse que é preciso ser cauteloso e não se empolgar tanto, afinal de contas ainda não sabemos como a tecnologia será implantada, tampouco como se comportará quando estiver sendo utilizada em massa.

Mesmo assim, a Ericsson vem apostando todas as fichas que tem no desenvolvimento da tecnologia 5G e já vem trabalhando nela há algum tempo. Anteriormente, a empresa conduziu testes em laboratório e chegou a velocidades de até 20 Gbps. A ideia da companhia é que, até 2018, tanto a Suécia quanto a Estônia já possam contar com alguma cobertura 5G.

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Para tanto, o governo estoniano não vem poupando esforços a fim de catapultar a tecnologia no país. Tanto é que o ministro da economia e comunicações de lá já anunciou planos de liberar o espectro dos 700 MHz para implantação da rede.

Sobre o apoio do governo do país europeu, Neudorf disse que "a conexão de dados mais rápida do 5G nos trará oportunidades que o 4G não trouxe". "É importante que as máquinas recebam as informações sem qualquer atraso. Bilhões de dispositivos estarão conectados à internet nos próximos anos, e está mais do que claro que as atuais redes 4G não darão conta da demanda".

Fonte: ZDNet