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35% dos usuários já foram infectados por malwares espalhados pelas redes sociais

Por| 25 de Outubro de 2016 às 08h26

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35% dos usuários já foram infectados por malwares espalhados pelas redes sociais
35% dos usuários já foram infectados por malwares espalhados pelas redes sociais

A ESET divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada na América Latina e constatou que 35% dos usuários de internet na região já foram infectados por malwares, spans e/ou outras pragas virtuais disseminadas pelas redes sociais.

O resultado do estudo evidencia que é cada vez maior o interesse dos cibercriminosos por esse tipo de ambiente, sobretudo pelo aumento expressivo no número de usuários, que nem sempre têm as melhores práticas quando o assunto é privacidade e segurança digital.

Pelo menos é essa a ideia reforçada por outro dado levantado pela firma de segurança em sua pesquisa. De acordo com ela, 30% dos usuários reconhecem que clicaram, ao menos uma vez, em publicações suspeitas em sites como Facebook e Twitter. É o tipo de atitude que demonstra a eficiência dos anúncios e conteúdos falsos promovidos pelos indivíduos mal-intencionados para atrair a atenção dos incautos. Ao clicar no conteúdo suspeito, são executados códigos maliciosos que podem inscrever a vítima em serviços de publicidade para gerar algum tipo de retorno financeiro para o atacante.

Outra prática que ainda é bastante eficaz, segundo o estudo, é o phishing. De acordo com a ESET, pelo menos 15% dos usuários entrevistados alegaram já ter sido vítimas desse tipo de ataque, cujo objetivo é obter informações pessoais e confidenciais. Normalmente, a fraude acontece por intermédio de e-mails fraudulentos e sites clonados, com visual semelhante ao original. Contudo, com a penetração cada vez maior das redes sociais, os cibercriminosos vêm se aproveitando do espaço para disseminar campanhas de fishing por lá.

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Ao todo, a ESET diz ter identificado uma média de 28 mil links maliciosos e suspeitos divulgados diariamente no Facebook e 10 mil no Twitter. Para Camillo Di Jorge, presidente da empresa de segurança, isso "reforça a preocupação que as pessoas precisam ter em relação à segurança nas redes sociais". "Por isso é sempre importante que os usuários (...) fiquem atentos para não clicar ou baixar conteúdos de origem duvidosa", alerta o executivo.

Aqui no Canaltech nós sempre dizemos para suspeitar de mensagens que soem urgentes demais e/ou publicações que prometem demais nas redes sociais. Caso receba ou veja algum conteúdo com esse teor, seja por e-mail ou no Facebook ou Twitter, o ideal é sempre ir até o site oficial da instituição e procurar por informações que respaldem aquelas que você viu/recebeu. Caso não encontre nenhuma informação a respeito disso, desconsidere o conteúdo e mantenha seu dispositivo longe de problemas.