Próximos iPhones terão display de OLED, confirma presidente da Sharp
Por Jones Oliveira | 31 de Outubro de 2016 às 06h49
Já faz um bom tempo que circulam rumores sobre a Apple estar planejando adotar displays OLED nos iPhones, mas o fato de o iPhone 7 ainda empregar a tecnologia LCD fez muita gente acreditar que a mudança jamais acontecerá. Se você faz parte desse grupo que não acredita mais nisso, Tai Jeng-wu, presidente da Sharp e executivo da Foxconn, tem um recado para você.
Em um discurso para os estudantes da Universidade de Tatung nesse último fim de semana, Jeng-wu confirmou que os próximos iPhones vão, sim, contar com display OLED e a Maçã vai abandonar de vez o LCD. "O iPhone vem evoluindo e agora está mudando da tecnologia LTPS para painéis OLED", disse o executivo. "Não sabemos se os iPhones com OLED serão bem-sucedidos, mas se a Apple não se reinventar, não haverá inovação", opinou o executivo, deixando claro que transição da tecnologia de exibição de imagem é uma importante estratégia para a Apple voltar a chamar a atenção dos consumidores, principalmente após a primeira queda em 15 anos nas receitas da empresa.
Embora tenha investido pesadamente no desenvolvimento da tecnologia LCD e hoje o iPhone ser reconhecido como o melhor dispositivo com display desse tipo, adotar telas OLED permitirá mais economia de bateria e outras possibilidades - como telas dobráveis e flexíveis.
Há anos Sharp e Foxconn estão entre as principais parceiras da Apple na manufatura dos iPhones e a informação ter vinda de um executivo de ambas as empresas confere uma certa credibilidade a toda a história. O único "porém" disso tudo é que o próprio Jeng-wu não soube precisar quando exatamente ocorrerá a tal transição. Mesmo assim, ele garantiu que a Sharp já está trabalhando no desenvolvimento de painéis OLED: "Estamos construindo novas instalações para fabricar painéis OLED no Japão".
Muita gente especula que o iPhone que será lançado no ano que vem contará com uma série de novidades e que o novo display pode ser uma delas. O que você acha? Será que isso vai mesmo acontecer?
Fonte: Nikkei