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Facebook ameaça LinkedIn com novo recurso de anúncio de vagas de trabalho

Por| 08 de Novembro de 2016 às 08h31

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Facebook ameaça LinkedIn com novo recurso de anúncio de vagas de trabalho
Facebook ameaça LinkedIn com novo recurso de anúncio de vagas de trabalho
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O Facebook parece estar disposto a engolir toda a internet e concentrar mil e uma funcionalidades no seu site. Depois de copiar na cara dura várias funcionalidades do Snapchat e lançar um concorrente para o Steam, a rede social começou, nesta segunda-feira (07), a testar um novo recurso de anúncio de vagas de trabalho que pode pôr em risco o LinkedIn.

A nova funcionalidade foi percebida pelo pessoal do TechCrunch, que viu surgir uma nova aba chamada "Jobs" em sua página no Facebook. Ao clicar sobre ela, é possível cadastrar novas vagas, que, aparentemente, poderão tanto aparecer no Feed dos usuários quanto ser anunciadas na Fan Page.

"Analisando o comportamento das pessoas no Facebook, vimos que muitos pequenos negócios publicam sobre vagas de trabalho em suas páginas. Então estamos oferecendo aos administrados dessas páginas a possibilidade de criar publicações de anúncio de vagas e receber candidaturas", disse um porta-voz da rede social ao referido site.

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Nova aba 'Jobs' foi percebida pelo pessoal do TechCrunch e traz consigo um botão para criar uma nova vaga de trabalho na empresa (Reprodução: TechCrunch)

Ao que tudo indica, os administradores poderão não só dizer que há vagas abertas, como também especificar salário, jornada de trabalho e até criar landing pages específicas para cada oferta. O usuário, por sua vez, poderá enviar seu currículo assim que se candidatar a uma vaga.

Ainda não se sabe como a novidade será monetizada pela rede social. Mesmo assim, diante das expectativas do Facebook para os próximos trimestres fiscais, é de se imaginar que as páginas poderão pagar para que suas vagas apareçam no Feed de Notícias de um determinado público-alvo - como acontece atualmente com o conteúdo patrocinado.

Caso esse movimento realmente se concretize, então o LinkedIn pode estar em maus lençóis. Atualmente, o grosso das receitas da rede profissional vem de recrutadores e de desempregados que pagam para encontrar os melhores profissionais e as melhores ofertas de trabalho. Como o Facebook tem um número bastante superior de usuários, é de se imaginar que essas pessoas prefiram investir no site de Mark Zuckerberg do que no LinkedIn, que pode ver seus resultados financeiros minguarem.

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Fonte: TechCrunch, Reuters