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Pesquisas online podem aumentar o diagnóstico precoce de câncer de pulmão

Por| 11 de Novembro de 2016 às 14h21

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Fumar cigarros é a principal causa do câncer de pulmão, que, por sua vez, é a causa mais comum de mortes por câncer em todo o mundo. No entanto, quase 20% dos diagnósticos de câncer no pulmão são feitos em pessoas não fumantes. Isso significa que, além do tabagismo, fatores geográficos, demográficos e genéticos desempenham um papel na doença.

Com base nessas informações, pesquisadores da Microsoft mostraram que pode existir uma forma inovadora de ajudar no diagnóstico precoce do câncer de pulmão: analisar as pesquisas online realizadas por um paciente. De acordo com um estudo divulgado pela equipe, é possível utilizar dados de busca para oferecer aos pacientes motivos suficientes para que ele realize exames de câncer mais cedo, melhorando as perspectivas de tratamento.

De acordo com os pesquisadores, a ideia não é apenas avaliar os textos das pesquisas online, mas também levar em consideração a região onde a pessoa vive. Isso permitiria fazer a conexão com os fatores de risco contextuais ligados ao local em questão.

Para treinar os algoritmos responsáveis por esse sistema, os pesquisadores digitalizaram consultas anônimas realizadas no Bing, o motor de buscas da Microsoft. Buscas que indicavam alguma relação com um diagnóstico recente de câncer de pulmão, bem como dúvidas específicas sobre o tratamento deste tipo de doença, foram ensinadas aos algoritmos.

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Para fazer uma correlação, eles analisaram pesquisas mais antigas do mesmo usuário que indicou ter confirmado seu diagnóstico de câncer de pulmão. Agora, o foco era em pesquisas relacionadas aos possíveis sintomas da doença. Ele ainda somaram a essas informações outros fatores de risco, como sexo, idade, raça e se as pessoas por trás das buscas moravam em áreas com altos níveis de amianto e radônio, duas substâncias que aumentar o risco de câncer de pulmão.

Os resultados da pesquisa indicaram que até 39% dos casos podem ser diagnosticados até um ano antes com o auxílio deste método. "Esta é uma ferramenta muito poderosa", disse Joe Gray, um professor de engenharia biomédica na Oregon Health & Science University. "Estamos interessados na identificação de pacientes que possam estar em risco de câncer."

Fonte: Microsoft