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Facebook começa a perguntar aos usuários o que eles acham que é fake no site

Por| 06 de Dezembro de 2016 às 09h47

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Facebook começa a perguntar aos usuários o que eles acham que é fake no site
Facebook começa a perguntar aos usuários o que eles acham que é fake no site
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Após ser atingido pela polêmica das notícias falsas, que supostamente ajudaram a eleger Donald Trump presidente dos Estados Unidos, o Facebook começou a se mexer para combater a disseminação desse tipo de conteúdo. Tanto é que nesta segunda-feira (05) a rede social começou a perguntar aos usuários o que eles acham que é fake no site.

O feedback é fornecido pelos usuários numa espécie de enquete, que agora aparece logo abaixo de links noticiosos no feed do Facebook. "Em que medida você acha que o título deste link usa linguagem enganosa?", pergunta o site. Logo em seguida, cinco opções são apresentadas aos usuários, que podem indicar quão enganoso é o título da notícia.

Facebook is asking whether this @PhillyInquirer headline is fake? pic.twitter.com/cCUpwtvQlS — Chris Krewson (@ckrewson) 5 de dezembro de 2016

A ideia é bastante clara: combater não só o chamado clickbait, mas sobretudo a propagação de notícias falsas, hoaxes e afins. Apesar disso, o Facebook não explicou como exatamente o novo recurso funciona e que tipo de ação a rede social toma quando um link específico é marcado muitas vezes como enganoso.

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Na atualidade, quando muitos usuários escolhem por esconder uma determinada publicação, o Facebook entende que o conteúdo dela não é interessante para as pessoas e deixa de exibi-la a outras pessoas. É provável que a tal enquete sirva ao mesmo propósito e seja mais utilizada do que a funcionalidade de esconder uma publicação, que, curiosamente, fica bem escondida no feed de notícias e não é conhecida por todos.

Em todo o caso, é curioso ver que a rede social está apostando numa maior participação dos usuários para "treinar" seus algoritmos ao invés de agir por conta própria. Ao que tudo indica, por enquanto a funcionalidade só está disponível para uma parcela restrita de usuários. É provável, entretanto, que ela chegue a todo o público nas próximas semanas.

Fonte: TechCrunch