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Morre mais uma tecnologia: TVs 3D deixam de ser fabricadas

Por| 24 de Janeiro de 2017 às 21h56

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Morre mais uma tecnologia: TVs 3D deixam de ser fabricadas
Morre mais uma tecnologia: TVs 3D deixam de ser fabricadas

O mundo da tecnologia é assim: enquanto as cabeças criativas fervem de novas ideias e adaptações de produtos antigos, as melhores invenções permanecem e as que não são bem aceitas pelas pessoas caem em desuso e morrem. É como um ciclo de vida, inevitável e contínuo. Hoje, mais uma tecnologia que prometia sucesso há dez anos ou mais, dá adeus ao mundo tech e passa a virar relíquia.

Estamos falando das tevês 3D, que chegaram com tudo no mercado mas nunca foram bem aceitas nas casas das pessoas. As duas únicas empresas que ainda gastavam tempo e dinheiro produzindo estes televisores, Sony e LG, acabam de anunciar que não vão mais fabricá-los.

Segundo a LG, o motivo é evidente. “A capacidade 3D nunca foi abraçada universalmente na indústria para uso doméstico e simplesmente não pesa na hora de selecionar uma nova TV. Pesquisas mostraram que ela não é uma das principais considerações de compra e outras informações indicavam que o uso não era grande”, justifica Tim Alessi, diretor de desenvolvimento de novos produtos da coreana, à CNET.

O motivo usado pela Sony para explicar o adeus à tecnologia foi exatamente o mesmo, apesar da resposta resumida: "Com base nas tendências de mercado, decidimos não suportar mais o 3D nos modelos de 2017".

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Por que deu errado?

Se os cinemas 3D ainda dão certo, por que os televisores não vingaram? No início da década, quando filmes como Avatar fizeram sucesso pela exibição em três dimensões, o entusiamo em torno da tecnologia impulsionou a indústria a fabricar televisores com o mesmo recurso. Mas e agora?

Apesar de todo o hype que cercou o conteúdo tridimensional naquela época e dos preços até aceitáveis, usar óculos 3D na sala de casa parecia não ser do agrado dos usuários. E isso se provou verdade. Depois que a febre esfriou, os usuários passaram a considerar outros diferenciais na hora da compra, como resolução (4K, QHD, HDR), tamanho da tela, conectividade... e simplesmente não foram "fisgados" pela tecnologia. O declínio nas vendas e na aceitação do mercado foi incisivo o suficiente para que a tecnologia fosse sepultada pouco tempo depois.

Fonte: CNET