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A inteligência artificial não deve ser militarizada, defende ex-CEO do Google

Por| 16 de Fevereiro de 2017 às 15h08

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As pesquisas que estão desenvolvendo tecnologias de inteligência artificial (AI) e de machine learning devem continuar longe de laboratórios militares, defendeu o ex-CEO do Google e atual membro do conselho da Alphabet, Eric Schmidt, nesta quarta-feira (16). "As capacidades aprendizado de máquina precisam ser feitas em aberto e não em laboratórios de pesquisa militar", afirmou o executivo durante a conferência de segurança cibernética da RSA, em São Francisco.

O desenvolvimento aberto da AI é, segundo o executivo, importante para melhorar a percepção do público em relação à tecnologia, para vê-la não como algo "apocalíptico", mas como uma ferramenta que trará avanços consideráveis em áreas como saúde e transporte. Além disso, o executivo enxerga também a importância de acordos entre países para garantir que as tecnologias de AI não acabem "militarizando" a Internet – algo que poderia resultar em uma internet mais fechada no futuro.

"Estou extremamente preocupado com a probabilidade de países começarem a bloquear a abertura e interconectividade da internet", avaliou, sugerindo que o diálogo entre nações deva ser mediado pela própria indústria de tecnologia.

Um dos exemplos bem sucedidos de como isso pode ser feito são os recentes acordos entre China e os Estados Unidos, assinados entre o ex-presidente americano Barack Obama e o atual presidente chinês Xi Jinping, que permitiram uma queda no número de ciberataques entre os dois países.

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Fonte: ZD Net