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WikiLeaks: Apple se pronuncia quanto a iPhones hackeados pela CIA

Por| 23 de Março de 2017 às 23h46

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WikiLeaks: Apple se pronuncia quanto a iPhones hackeados pela CIA
WikiLeaks: Apple se pronuncia quanto a iPhones hackeados pela CIA
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Nesta quinta-feira (23), o WikiLeaks divulgou doze documentos detalhando, entre outras coisas, como a CIA supostamente hackeou computadores e celulares da Apple há uma década. Segundo a organização, os papéis explicam as técnicas usadas pela CIA para ganhar acesso a Macs e iPhones.

Ao ver a repercussão que o caso tomou na mídia internacional, a Apple emitiu uma nota ao TechCrunch, afirmando que a brecha do iPhone detalhada nos documentos referia-se apenas ao antigo iPhone 3G, lançado em 2008. A empresa consertou o problema no ano seguinte. Já as vulnerabilidades dos computadores Mac, aparentemente, seriam mais recentes (2013), mas a empresa também diz que foram todas corrigidas.

Veja o que diz a nota:

Nós analisamos as divulgações do WikiLeaks hoje de manhã. Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o modelo 3G, e foi consertada em 2009, quando o iPhone 3GS foi lançado. Além disso, nossa avaliação preliminar mostra que as ditas vulnerabilidades no Mac também foram corrigidas em todos os Macs lançados depois de 2013.

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Nós não negociamos nenhum tipo de informação com o WikiLeaks. Demos a eles as instruções para enviar as informações que desejarem usando nosso processo normal, de acordo com nossos termos padrão. Até o momento, não recebemos nada deles que já não esteja em domínio público. Somos defensores incansáveis da segurança e privacidade de nossos usuários, mas não toleramos roubo ou apoio àqueles que ameacem prejudicá-los.

Conforme você leu mais cedo aqui no Canaltech, os documentos publicados pelo WikiLeaks detalham vetores de ataques direcionados especificamente à Apple, mas que já datam de muitos anos.

O vazamento é parte do chamado "Vault 7", uma documentação cheia de descobertas e vazamentos que a organização sem fins lucrativos está divulgando aos poucos. Não apenas produtos da Apple são citados como alvo, como também vários outros tipos de aparelhos, aplicativos e hardware.

Fonte: TechCrunch