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Após acidente, Uber retoma testes com carros autônomos nos EUA

Por| 28 de Março de 2017 às 09h16

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FRESCO NEWS/REUTERS
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Após o polêmico acidente envolvendo um de seus carros autônomos na última semana, a Uber decidiu retomar os testes de veículos sem motoristas nos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27), apenas três dias após o capotamento de um automóvel no estado norte-americano do Arizona.

Diante do ocorrido, a empresa paralisou os testes, mas não demorou para retomá-los tão logo a poeira baixou. Por meio de um porta-voz, a companhia informou que o retorno das atividades dos carros autônomos vem em conjunto com uma investigação que vai apurar o caso. Ainda assim, ele se diz bastante confiante de que mais nenhum incidente parecido deve ser registrado no futuro.

Além disso, o funcionário que acompanhava o teste durante o acidente foi temporariamente afastado. Segundo a Uber, a ideia é ter uma visão mais clara do que aconteceu na última sexta-feira. Isso porque, embora o veículo não dependa de um motorista para funcionar, a pessoa pode assumir a direção a qualquer momento. Assim, a principal dúvida fica em torno de quem estava controlando o automóvel na hora do capotamento: o homem ou a máquina?

De acordo com a polícia local, o acidente aconteceu porque outro carro — este, sim, controlado por uma pessoa — acabou fechando o veículo da Uber, que não conseguiu fazer o desvio a tempo. Assim, o carro autônomo tentou uma manobra um pouco mais arriscada e acabou capotando. Apesar do susto, ninguém ficou ferido com gravidade.

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Ainda assim, o caso levanta uma discussão que se estende desde que os carros sem motorista começaram a ser discutidos seriamente pelo mercado. Afinal, qual a melhor resposta que o veículo deve tomar para evitar um acidente? Além disso, há também a questão da responsabilidade, já que, sem o fator humano, a culpa pela colisão pode acabar caindo na empresa que produziu a inteligência artificial que controla o sistema. E, nesses casos, nenhuma companhia quer trazer para si uma imagem tão negativa quanto a de um carro com as rodas para cima, como aconteceu com a Uber.

Fonte: TechCrunch