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Novo golpe no WhatsApp cobra por "assinatura" de usuários

Por| 01 de Junho de 2017 às 09h19

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Um dos golpes mais velhos da internet está focado, agora, nos usuários do WhatsApp. Cibercriminosos estão usando o aplicativo para enviar mensagens na tentativa de obter dados bancários de usuários incautos por meio de uma cobrança de falsa assinatura do serviço.

No texto, as vítimas em potencial são informadas de que suas assinaturas do WhatsApp estão expirando. Para poderem continuar usando o serviço, é preciso um pagamento de £ 0,99, aproximadamente R$ 4, caso contrário ele deixará de funcionar. Algumas variações informam também que a não assinatura resultará em mensagens, fotos, arquivos e backups apagados tanto do celular quanto dos servidores.

A mensagem acompanha links de páginas que posam como oficiais e exigem a inserção de dados de cartão de crédito. Caso o usuário as insira, é aí que o golpe acontece, com as informações sendo roubadas e usadas pelos hackers para transferências de dinheiro ou compras em lojas online.

É um dos métodos mais antigos em atividade, datando desde os tempos de e-mails e das primeiras redes sociais. No caso específico do WhatsApp, parece que a empreitada maléfica está tendo sucesso. Isso pode estar associado ao fato de que, há alguns anos, o mensageiro efetivamente contava com um sistema de assinaturas, que custava US$ 1 por ano. Acabar com ele foi uma das medidas tomadas por Mark Zuckerberg ao comprar o WhatsApp.

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A tentativa, então, se apoia no erro, imaginando que os usuários, caso pesquisem sobre a questão, encontrarão tais informações, podendo pensar até que a necessidade de uma assinatura retornou. Mas a verdade é que, a essa altura do campeonato, as chances de localizar matérias informando aos usuários sobre o golpe são muito maiores.

O próprio WhatsApp alerta para a existência de tentativas desse tipo em sua rede e deixa bem claro que não há nenhum tipo de pagamento envolvido em sua utilização. Caso você receba uma mensagem desse caráter, mesmo que de um contato conhecido, é importante não clicar no link. Se o remetente for desconhecido, bloqueie-o para evitar novas tentativas.

Fonte: Mirror