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Após ataque a Londres, Facebook se compromete a combater o terrorismo

Por| 05 de Junho de 2017 às 09h20

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Após ataque a Londres, Facebook se compromete a combater o terrorismo
Após ataque a Londres, Facebook se compromete a combater o terrorismo
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Os atentados terroristas que deixaram sete mortos e vários feridos neste final de semana em Londres, na Inglaterra, levaram o Facebook a assumir uma posição quase que imediatamente. Em declaração no domingo (04), a rede social afirmou que deseja criar um ambiente hostil para terroristas, sem permitir que eles espalhem suas ideias ou recebam apoio.

Os comentários foram feitos por Simon Milner, diretor de políticas do site, e vêm também em resposta às declarações inflamadas da primeira ministra britânica Theresa May, que logo após os ataques clamou por mais regulação na internet. Para ela, a rede não deve mais ser o local perfeito para a proliferação de ideais terroristas – algo que as companhias do setor vêm permitindo amplamente.

Milner afirmou que o Facebook usa seus sistemas de moderação para repelir e tirar do ar todo conteúdo de natureza terrorista. Isso seria feito tanto automaticamente quando por meio de denúncias de usuários, analisadas por um time de funcionários humanos, de forma a garantir que eles se sintam seguros durante a utilização da rede social.

A companhia também participa de um esforço conjunto com a Google, por meio do YouTube, e a Microsoft para criar um banco de dados de imagens ligadas ao terrorismo que possam alimentar sistemas de inteligência artificial. A ideia é entender a dinâmica de compartilhamento de conteúdo terrorista, de forma a agir mais rapidamente, mas não de forma automática, na localização de suspeitos e entrega de publicações às autoridades.

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A corda bamba entre investigação e banimento, inclusive, é uma na qual o Facebook já vem andando há algum tempo. Diante da proliferação de cenas de abuso, conteúdo terrorista e até suicídios transmitidos ao vivo, a empresa anunciou a contratação de novos operadores para seus sistemas de moderação, de forma a dar uma resposta mais rápida. Por outro lado, também ponderou que a existência de tais publicações pode ajudar a polícia a localizar suspeitos ou pessoas precisando de ajuda, muitas vezes sendo necessário que elas se mantenham no ar por algum tempo,

É uma abordagem que já levou a acusações de que as redes sociais estariam servindo de acessório a terroristas. Familiares de vítimas do tiroteio de San Bernardino, que aconteceu no final de 2015 na Califórnia, moveram um processo contra Facebook, Twitter e Google alegando justamente isso e afirmando, inclusive, que as plataformas sabiam da presença de conteúdos relacionados a um ataque iminente e falharam em tomar as atitudes devidas.

Na noite de sábado (03), um grupo de terroristas usou uma van para avançar contra pedestres na London Bridge, um dos principais pontos turísticos da capital inglesa. Depois, os três homens que estavam no interior do veículo desceram e atacaram com facas quem estivesse pelo caminho até o Borough Market, tradicional região de bares da cidade, e que estava bastante movimentada devido à transmissão da final da Champions League. O ataque deixou 48 feridos e 10 mortos, incluindo os responsáveis pelo ataque.

Fonte: CNBC