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Com fim do e-Sedex, compras online devem ficar 30% mais caras

Por| 23 de Junho de 2017 às 17h07

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Com fim do e-Sedex, compras online devem ficar 30% mais caras
Com fim do e-Sedex, compras online devem ficar 30% mais caras

Para a insatisfação de todos, no início da semana foi anunciado o fim do e-Sedex, serviço de entrega exclusiva para o comércio eletrônico. Como se não bastasse o término da categoria, a medida terá como consequência um aumento de até 30% no valor das compras pela internet.

De acordo com os especialistas, provavelmente a diferença acabará sendo embutida em preços mais altos de frete, o que acabará prejudicando os consumidores. “Segundo nossas estimativas, o montante do frete representa em média 12% do total a ser pago por um produto adquirido via web. Quanto menor é a loja virtual, maior a cifra da entrega, pois os pequenos empreendedores não possuem volume para negociar com as transportadoras”, explicou Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm).

Diante de toda a repercussão, os Correios anunciaram que outro serviço será lançado para substituir o e-Sedex. Apesar de já ter sido batizado como Correios Log, infelizmente ainda não há data de estreia para o início da modalidade. Segundo as informações, o serviço “possibilita à loja virtual ter toda a sua operação de armazenamento, preparação de pedido, postagem e logística completamente realizada pelos Correios, com otimizações operacionais e de custos para os clientes”, informou os Correios em comunicado.

Mesmo com a atual insatisfação, aparentemente as empresas de logística poderão se beneficiar da mudança, principalmente se oferecerem serviços de entrega rápida e com valores acessíveis. “Os e-commerces vão precisar reestruturar sua parte operacional e avaliar as melhores opções. Existem serviços de terceirização no qual é assumida toda a logística da empresa, como coleta, embalo e envio e também diversas opções de transportadoras que efetuam um trabalho de qualidade e com preços cada vez mais competitivos”, revelou Carlos Alves, vice-presidente da Associação Brasileira de Lojistas de e-Commerce (ABLEC).

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Fonte: Infomoney