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Xiaomi deve passar Apple e se tornar 3ª maior fabricante de smartphones do mundo

Por| 01 de Agosto de 2019 às 10h31

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Um relatório da IDC aponta que a Xiaomi deve, em breve, ultrapassar a Apple e se tornar a terceira maior fabricante de smartphones do mundo. De acordo com a consultoria, a diferença entre a gigante chinesa e a Maçã é de apenas 1,5 milhão de aparelhos, o que indica que, se o ritmo atual for seguido, a mudança de posição deve acontecer ainda este ano.

Essa situação é sintomática. A IDC explica que, no último trimestre, o mercado de smartphones teve uma queda de 2,3% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado e muito disso é culpa da Apple, que apresentou uma queda assustadora de 18,2% na venda de iPhones de 2018 para 2019, com 8 milhões de unidades a menos. Mesmo com suas ações em alta, a gigante de Cupertino vê sua divisão de smartphones passar por uma fase ruim.

A Apple vendeu 33,8 milhões de iPhones durante o segundo trimestre de 2019, uma queda significativa em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Independentemente da quota de mercado ligeiramente inferior e dos preços de venda de dispositivos, a base instalada do iPhone continuou a crescer.

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A Xiaomi, que também produz sapatos, aparadores de cabelo e itens para o lar, experimentou um pequeno declínio no comparativo ano a ano, distribuindo ao varejo um total de 32,3 milhões de smartphones. Apesar de a empresa experimentar uma forte concorrência da Huawei em sua terra-natal, ela vem sendo um grande sucesso na Índia devido ao seu foco em canais offline e online. O objetivo é ter no país 10.000 lojas de varejo até o final de 2019, além de expandir sua rede de canais de venda.

EmpresaVendas 2019Share em 2018Vendas 2018Share em 2018Oscilação anual
Samsung75,522,7%71,521%5,5%
Huawei58,717,6%54,215,9%8,3%
Apple33,810,1%41,312,1%-18,2%
Xiaomi32,89,7%32,49,5%-0,2%
Oppo29,58,9%

29,4

8,6%0,3%
Outras103,431,0%112,432,9%-8,0%
Total333,2100%341,2100%-2,3%

A Samsung manteve a primeira posição no mercado e retornou a um crescimento anual de 5,5%, com um total de 75,5 milhões de smartphones enviados ao varejo. A empresa lutou para vender seus aparelhos mais emblemáticos, mas não foi muito bem-sucedida nessa tarefa e atribuiu isso ao momento fraco do setor. Os dispositivos mais baratos da série A, no entanto, venderam muito bem.

O volume de remessas da Huawei caiu apenas 0,6% em relação ao primeiro trimestre de 2019, o que é impressionante dadas as tensões comerciais dos EUA e da China. As vendas na China, por sua vez, atingiram um recorde histórico e foram responsáveis ​​por 62% do total registrado pela Huawei no segundo trimestre deste ano, com 36,4 milhões de unidades. O P30 e o P30 Pro foram um sucesso retumbante. As ações tomadas após a proibição do comércio dos EUA certamente contribuíram para esse sucesso durante o trimestre.

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A Oppo teve um bom desempenho na China e na Índia e respondeu por quase três quartos de suas vendas em 2019. Na China, a empresa lançou a Reno neste último trimestre, mas ela não foi tão bem devido à forte concorrência da série P, da Huawei. Os modelos de entrada A9 e K3 (este último exclusivo para venda online) ajudaram a suportar seu desempenho geral.

Fonte: MSPowerUser, IDC