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Huawei confirma aporte de US$ 800 mi para construção de fábrica em São Paulo

Por| 10 de Agosto de 2019 às 13h05

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A Huawei confirmou oficialmente nesse sábado (10) que investirá US$ 800 milhões na construção de sua terceira fábrica no Brasil. O aporte será feito gradualmente, entre 2020 e 2022, mais precisamente no estado de São Paulo. No entanto, a cidade onde a unidade será implantada ainda não foi definida.

A próxima fábrica pode empregar 1.000 pessoas e será responsável por montar, entre outros produtos, smartphones. “Faremos aparelhos 5G para o Brasil e para países da América do Sul”, disse Atílio Rulli, diretor de Relações Públicas e Governamentais da empresa no Brasil, que se reuniu com governador de São Paulo, João Doria, ao lado do vice-presidente da Huawei, Steven Shen, na última sexta-feira (9).

De acordo com Rulli, a montagem dos celulares terá o índice de nacionalização de componentes que for estabelecido no leilão pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Se ganhar o leilão - que está previsto para acontecer em 2020 - a empresa promete colocar a infraestrutura básica do 5G em pé em um ano.

Segundo o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, pode haver estudo de mudança de regime tributário para favorecer a instalação da empresa, já que a Zona Franca de Manaus cobra impostos de forma diferenciada, o que dificulta a competição de outras praças no setor. “Não será guerra fiscal”, disse, adiantando-se à crítica já recebida quando montou o programa de incentivos para a permanência de montadoras de automóveis em São Paulo, no começo do ano.

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Fim da polêmica

O anúncio sobre a fábrica feito na última sexta-feira gerou polêmica. Isso porque o site da revista Exame afirmara que a construção da unidade ainda não seria uma certeza, já que a sua implantação estaria condicionada ao desempenho das operações da Huawei no varejo brasileiro, mais precisamente na venda de seus smartphones, cuja comercialização no país voltou em abril deste ano, com os modelos P30 Pro e P30 Lite.

No entanto, no mesmo comunicado sobre o assunto (leia aqui), a empresa afirmou também que "mais detalhes serão divulgados no momento oportuno", dando a entender que os planos de abrir sua nova fábrica por aqui também já estariam em estágio mais avançado. Além disso, fontes da própria fabricante disseram ao Canaltech que, em nenhum momento, desmentiram os anúncios de Dória.

Mas, com a confirmação oficial da fabricante chinesa, a polêmica está encerrada.