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Moto G7 Power explode no bolso e assusta garoto de 14 anos em Curitiba

Por| 19 de Agosto de 2019 às 11h05

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Moto G7 Power explode no bolso e assusta garoto de 14 anos em Curitiba
Moto G7 Power explode no bolso e assusta garoto de 14 anos em Curitiba

Smartphones podem ser peças muito bem construídas, mas ainda são passíveis de falhas, algumas delas bem perigosas. Um aparelho Moto G7 Power explodiu no bolso de um garoto de 14 anos, chamado Kayke, no meio de uma aula de educação física.

O caso aconteceu na última quinta-feira (15) em Curitiba e foi noticiado pelo jornal local Ric Mais. A mãe do garoto, Lorena Loiola, conta que havia comprado do aparelho há cinco meses apenas, com documentos originais do smartphone. Ou seja, não se tratava de uma imitação.

Kayke estava em sua aula de educação física com o aparelho no bolso. Foi quando os amigos começaram a reparar que uma fumaça lhe saía pela calça. Ele diz ter começado a sentir um calor também e tentou tirar o aparelho do bolso. Sem conseguir, optou por tirar a calça em meio à classe. No meio do caminho, foi quando o aparelho explodiu perto de seu corpo. Apesar disso, o menino não teve ferimentos.

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Ele não conseguiu jogar o aparelho longe porque o calor derreteu o bolso da roupa. Segundo dados meteorológicos, fazia entre 7ºC e 11ºC na capital paranaense no momento.

Ainda não há uma explicação direta para a explosão do aparelho. Contudo, a fonte do problema deve ser a bateria. Tais peças em smartphones atuais são feitas principalmente de lítio, metal que, ao ser modificado, é que cria a corrente de energia.

Contudo, o lítio é também um metal conhecidamente inflamável em contato com água e oxigênio. Por isso, as fabricantes possuem uma série de mecanismos e outras substâncias para manter a estabilidade do elemento dentro da bateria. Geralmente, a combustão acontece quando tal elemento não é devidamente protegido, podendo pegar fogo ou mesmo explodir.

O Canaltech entrou em contato com a assessoria de imprensa da Motorola, para uma explicação sobre o caso e, abaixo, você confere a íntegra do posicionamento da fabricante:

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Comunicado A Motorola tem como sua principal prioridade a segurança dos seus consumidores. A empresa reforça que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos aos testes rigorosos para oferecer ótimo desempenho para o consumidor. A empresa entrou em contato com o cliente solicitando o produto para que sejam realizadas todas as análises técnicas e entendimento do ocorrido. Até o momento, o consumidor ainda não encaminhou o aparelho e qualquer tipo de diagnóstico será prematuro. Pedimos aos nossos usuários que leiam e sigam os termos de uso contidos no manual do usuário e que eles apenas usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados e/ou aprovados pela Motorola. Motorola

Laudo técnico

Em 3 de setembro a Motorola finalizou uma perícia técnica com a conclusão de que o aparelho pegou fogo por conta de utilização errada. As imagens do dispositivo carbonizado e fotos de raio-x revelam que houve tentativa de forçar a abertura do Moto G7Power, com a capa protetora que não deve ser retirada.

Pelo laudo, foi isso que comprometeu a segurança da bateria, levando a peça a pegar fogo.

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“Com base na análise de causa-raiz efetuada, desmontando, testando, remontando todas as peças do aparelho e fazendo uma análise de raio X na bateria e na junção da parte traseira e da bateria, podemos claramente evidenciar que houve tentativa de intrusão no chassi na região em que fica instalada a bateria, por ferramenta pontiaguda ou outro, que causou o dano à bateria, que levou à sua carbonização”, conclui o laudo.

No documento, há fotos que mostram espaços em que houve tentativa de forçar a abertura.“Os danos apresentados pela bateria na região demarcada condizem com a tentativa de remoção da bateria que se deu na parte inferior do aparelho”, aponta a perícia.

Com isso, a conclusão é de que não houve uma falha de produção que justifique a explosão do dispositivo.

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*Artigo atualizado no dia 13 de setembro, às 10h, para adição da perícia da Motorola.

Fonte: Ric Mais