Saúde planeja reduzir intervalo da vacina da Pfizer para 21 dias
Por Natalie Rosa | Editado por Luciana Zaramela | 26 de Julho de 2021 às 12h18
No início desta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revelou à Folha de S.Paulo que o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer contra o coronavírus pode ser reduzido.
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Hoje, aqueles que se vacinam com o imunizante da farmacêutica no Brasil precisam esperar o intervalo de três meses para receber a segunda injeção. Porém, a espera deve ser reduzida para 21 dias, como descreve a bula da vacina.
A ampliação foi imposta pelo Ministério da Saúde para que mais pessoas pudessem ser imunizadas com as doses o quanto antes. Queiroga diz que quando houve a ordem de ampliação, o ministério não tinha certeza da quantidade de doses da Pfizer que seriam obtidas no ano.
"Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo sobre a logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias. As simulações de logística já estão sendo finalizadas", diz o ministro da Saúde.
A antecipação da segunda dose, no entanto, só será possível de acordo com a logística de distribuição das doses entre os estados. "As coisas estão evoluindo nesse sentido. Em breve teremos a definição", pontua Queiroga, dizendo que também é preciso esperar o resultado de estudos para comprovar de que a redução será eficaz. A decisão final será feita pelo Programa Nacional de Vacinação (PNI).
A previsão do ministério é que, até dezembro deste ano, mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer sejam entregues ao país.
Fonte: Folha de S.Paulo