Com Samsung e Motorola no topo, LG é terceira que mais vende celular no Brasil
Por Victor Carvalho | Editado por Wallace Moté | 20 de Agosto de 2021 às 13h40
Um novo levantamento realizado pela Counterpoint Research na América Latina durante o segundo trimestre de 2021 (período entre os meses de abril, maio e junho) revela fatos interessantes no mercado de celulares, com destaque para a gigantesca predominância da Samsung, o crescimento da Motorola e o sucesso da Oppo na região.
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Enquanto a Samsung, Xiaomi e Motorola disputam as três primeiras posições em países como Colômbia, Peru e Chile, o mercado brasileiro e argentino ainda vê a finada LG em terceiro no pódio, logo abaixo da Samsung, que ocupa o primeiro lugar, e da Motorola, em segundo.
O feito é curioso e mostra a força da marca LG nos países mesmos após a empresa ter desistido de fabricar celulares, fechando sua divisão de smartphones após cinco anos de prejuízo.
O gráfico também mostra o crescimento da Oppo no México, conquistando o terceiro lugar do pódio e provando que sua estratégia agressiva pode ser uma ameaça para a Xiaomi.
De acordo com a Counterpoint, a Motorola obteve um grande volume de vendas durante o segundo trimestre do ano, liderando no México e marcando presença entre as três maiores fabricantes em todos os países analisados. O lançamento de dezenas de modelos da série Moto E da nova linha Edge tem criado maior variedade de preços para os consumidores.
Com a queda da Huawei, outras fabricantes chinesas como a Xiaomi e Oppo preencheram o vazio com smartphones de preços mais agressivos e dezenas de lançamentos. Embora a Xiaomi seja a maior fabricante de smartphones do mundo no momento, a empresa ainda fica fora do Top 3 no México, Brasil e Argentina.
A análise ainda desta que a Oppo é a empresa com maior crescimento na região em comparação ao ano anterior, com 90% do volume de vendas na América Latina concentrada no México. A ZTE também é destaque, uma vez que a saída da LG beneficiou a fabricante e seus smartphones de entrada.
Como esperado, a Apple teve uma queda no volume de vendas em comparação ao ano anterior pela falta do lançamento de smartphones no período, uma vez que a chegada do novo iPhone SE em 2020 impulsionou as vendas da empresa.
Fonte: Counterpoint Research