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Apple ultrapassa a Xiaomi e recupera posto de segunda maior fabricante do mundo

Por| Editado por Wallace Moté | 18 de Outubro de 2021 às 09h50

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Reprodução/Apple
Reprodução/Apple

Parece que a vantagem da Xiaomi sobre a Apple não durou muito e a fabricante americana acaba de reassumir seu posto como a segunda maior fabricante de celulares do mundo. O lugar mais alto no pódio continua com a Samsung, enquanto Vivo Mobile e OPPO ocupam, respectivamente, o quarto e quinto lugar. Os dados são referentes ao terceiro trimestre de 2021, que encerrou com o fim do mês de setembro.

A Gigante de Cupertino tinha sido ultrapassada pela chinesa na penúltima análise da Canalys sobre o mercado global de smartphones e, agora, um documento atualizado da mesma companhia mostra que o grupo de Tim Cook conseguiu reaver seu lugar após o lançamento da linha iPhone 13. Ainda de acordo com o estudo, apesar do crescimento da Apple, o mercado de celulares teve uma queda de 6% neste período, em relação à mesma época em 2020. 

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Agora, enquanto a Samsung mantém a liderança com os mesmos 23% de participação no mercado apresentados no ano passado, a Apple salta de 12% para 15% — um crescimento modesto, mas suficiente para ultrapassar a Xiaomi, que também mostrou uma fatia igual do ano passado, com 14% de participação. Tanto a Vivo Mobile quanto a OPPO cresceram 1% e possuem uma marca de 10% na lista das maiores fabricantes de celulares do mundo.

Queda no mercado de smartphones

Assim como outros analistas, a Canalys também aponta a pandemia do novo coronavírus como um dos principais fatores para a queda de rendimento do mercado. Com a crise, as fabricantes de semicondutores não conseguiram acompanhar a demanda das empresas e chegaram a aumentar os preços dos componentes para desencorajar as companhias de celulares a fazerem pedidos em excesso. A Canalys também avalia que deve demorar um tempo até que o cenário comece a mudar.

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A fome de chipset realmente chegou. A indústria de smartphones está se esforçando para maximizar a produção de dispositivos da melhor forma possível. Do lado da oferta, os fabricantes de chipsets estão aumentando os preços para desencorajar o excesso de pedidos, na tentativa de diminuir a diferença entre demanda e oferta. Mas, apesar disso, a escassez não vai aliviar até 2022. Como resultado disso, bem como os altos custos do frete global, as marcas de smartphones têm relutantemente pressionado os preços de varejo de dispositivos. Ben Stanton,Analista-chefe do Canalys

É importante destacar que essa é uma análise feita por uma empresa independente, portanto outras companhias de análise de mercado podem oferecer resultados diferentes — ou até mesmo, é claro, corroborar este levantamento da Canalys. Além disso, a própria Canalys deve lançar um resultado "consolidado" para o período em breve, ainda que grandes mudanças não sejam esperadas.

Fonte: Canalys